Representante dos EUA se reúne com dissidentes cubanos
A secretária-assistente de Estado norte-americana se reuniu com dissidentes cubanos e destacou a importância dada pelos EUA à questão dos direitos humanos
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 21h59.
Havana - A secretária-assistente de Estado norte-americana, Roberta Jacobson, se reuniu nesta sexta-feira com dissidentes cubanos e destacou a importância dada pelos Estados Unidos à questão dos direitos humanos em meio às conversas com Cuba para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os antigos inimigos.
Um grupo de sete dissidentes participou de uma reunião na residência do chefe da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba, Jeffrey DeLaurentis, para onde foram para evitar a detenção por agentes de segurança localizados nos arredores.
A residência, que se encontra numa área exclusiva de Havana, foi construída pelos EUA no início dos anos 1950 especialmente para destacar a importância dada então pelo Departamento de Estado ao seu relacionamento com Cuba.
O encontro irritou o governo cubano, que insistiu em afirmar que os esforços para normalizar as relações não devem ser acompanhados por uma intromissão em assuntos internos. Funcionários cubanos expressaram sua preocupação em relação aos planos para a reunião, disse um representante norte-americano à Reuters.
Jacobson, a primeira pessoa de seu escalão a visitar a ilha comunista em quase 40 anos, disse em entrevista coletiva mais tarde nesta sexta-feira que os direitos humanos e a liberdade de expressão foram uma prioridade nas históricas negociações iniciadas na quinta-feira.
"Não resta dúvida que os direitos humanos seguem sendo o centro de nossa política e é crucial que continuemos falando em direitos humanos publicamente e diretamente com o governo cubano", afirmou.
"Obviamente é parte do que estamos falando quando dizemos que temos um profundo desacordo com o governo cubano a respeito da democracia e dos direitos humanos", acrescentou.
Entre os ativistas que se reuniram com Jacobson estava José Daniel Ferrer, fundador da União Patriótica de Cuba (Unpacu), cujos vários membros formaram o grupo de 53 presos políticos libertados no início deste mês como parte de um acordo entre Estados Unidos e Cuba.
Havana - A secretária-assistente de Estado norte-americana, Roberta Jacobson, se reuniu nesta sexta-feira com dissidentes cubanos e destacou a importância dada pelos Estados Unidos à questão dos direitos humanos em meio às conversas com Cuba para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os antigos inimigos.
Um grupo de sete dissidentes participou de uma reunião na residência do chefe da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba, Jeffrey DeLaurentis, para onde foram para evitar a detenção por agentes de segurança localizados nos arredores.
A residência, que se encontra numa área exclusiva de Havana, foi construída pelos EUA no início dos anos 1950 especialmente para destacar a importância dada então pelo Departamento de Estado ao seu relacionamento com Cuba.
O encontro irritou o governo cubano, que insistiu em afirmar que os esforços para normalizar as relações não devem ser acompanhados por uma intromissão em assuntos internos. Funcionários cubanos expressaram sua preocupação em relação aos planos para a reunião, disse um representante norte-americano à Reuters.
Jacobson, a primeira pessoa de seu escalão a visitar a ilha comunista em quase 40 anos, disse em entrevista coletiva mais tarde nesta sexta-feira que os direitos humanos e a liberdade de expressão foram uma prioridade nas históricas negociações iniciadas na quinta-feira.
"Não resta dúvida que os direitos humanos seguem sendo o centro de nossa política e é crucial que continuemos falando em direitos humanos publicamente e diretamente com o governo cubano", afirmou.
"Obviamente é parte do que estamos falando quando dizemos que temos um profundo desacordo com o governo cubano a respeito da democracia e dos direitos humanos", acrescentou.
Entre os ativistas que se reuniram com Jacobson estava José Daniel Ferrer, fundador da União Patriótica de Cuba (Unpacu), cujos vários membros formaram o grupo de 53 presos políticos libertados no início deste mês como parte de um acordo entre Estados Unidos e Cuba.