Comoção popular no Egito: repórter teria sido agredida no meio da multidão (John Moore/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 23h18.
Washington - A correspondente da rede CBS Lara Logan foi espancada e abusada sexualmente por uma multidão enquanto cobria a comemoração na Praça Tahrir, no Cairo, no dia em que o presidente egípcio Hosni Mubarak renunciou, informou a emissora na terça-feira.
Lara, sul-africana de 39 anos e há vários anos correspondente de guerra, voltou para os Estados Unidos em seguida e se recupera num hospital. Ela foi uma de dezenas de jornalistas atacados durante as três semanas de protestos no Egito.
A CBS News afirmou em comunicado que a repórter estava cobrindo as celebrações para o programa "60 Minutes" em 11 de fevereiro quando ela e sua equipe foram rodeados por "uma multidão de mais de 200 pessoas tomadas pelo frenesi".
"No tumulto, ela foi separada de sua equipe. Foi cercada e sofreu um ataque brutal e sexual, além de ser espancada, antes de ser salva por um grupo de mulheres e cerca de 20 soldados egípcios", afirmou a CBS.
Lara ficou conhecida como correspondente de guerra pela rede britânica GMTV durante o início da guerra liderada pelos Estados Unidos no Afeganistão, em 2001, e posteriormente com a cobertura da guerra no Iraque. Ela se juntou à CBS News em 2002.