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Os fatos que marcaram o mundo em 2016

Eleição de Donald Trump como presidente dos EUA, guerra na Síria e a crise nuclear da Coreia do Norte: relembre os principais acontecimentos deste ano

Donald Trump: contrariando as expectativas, o empresário saiu vitorioso das eleições americanas (Drew Angerer/Getty Images)

Donald Trump: contrariando as expectativas, o empresário saiu vitorioso das eleições americanas (Drew Angerer/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 20 de dezembro de 2016 às 06h00.

Última atualização em 20 de dezembro de 2016 às 10h46.

São Paulo – 2016 foi um ano marcado por guerras, mortes e violações dos direitos humanos mundo afora.

A crise de refugiados bateu seu recorde de mortos – mais de 7 mil, de acordo com a Organização Internacional de Migrações (OMI) e a Síria entrou em seu quinto ano consecutivo de guerra.

Nas Américas, a corrida presidencial consolidou Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, a Colômbia assinou um acordo de paz com as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o furacão Matthew deixou 900 mortos em sua passagem pelo Haiti.

Para 2017, a comunidade internacional está atenta aos desdobramentos de tudo que aconteceu neste ano. Veja a seguir, em ordem cronológica, os principais eventos de 2016 compilados por Exame.com:

Prisão de El Chapo

Os primeiros dias de 2016 foram tumultuados para Joaquim Guzmán Loera, conhecido como El Chapo. Após diversas fugas da prisão, o traficante mais procurado do século XXI e líder do cartel de Sinaloa foi preso pela terceira vez em 8 de janeiro, na cidade de Los Mochis, no México.

Encarcerado desde então, El Chapo vive momentos difíceis: a última informação que se tem é que ele está ficando louco, careca e dependente de remédios para dormir. O traficante pediu para sua advogada agilizar sua extradição aos EUA para ter mais conforto.

Surto de Zika

Em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enquadrou pela primeira vez o vírus Zika como emergência sanitária mundial. Os resultados dessa emergência foram sentidos com força em todo o mundo: estima-se que de 3 a 4 milhões de pessoas contraíram a infeção em 2016.

Atentados em Bruxelas

Em março, o mundo se chocou com a intensidade dos atentados em Bruxelas, capital da Bélgica. Na ocasião, uma série de explosões atingiu pontos estratégicos da cidade como o Aeroporto de Zavantem e a estação de metrô Maalbek e, ao final, deixou um saldo de ao menos 30 mortos e 300 feridos. Poucas horas depois, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria dos ataques.

Visita de Obama a Cuba

O ano de 2016 também foi marcado por conquistas positivas: em março, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama viajou para Cuba, consolidando um novo momento na relação diplomática entre os países.

Há 88 anos um líder americano não pisava na ilha, devido aos embargos econômicos e diplomáticos estabelecidos após a revolução comunista de 1959.

Apesar das negociações ainda estarem em andamento, Cuba já obteve trocas econômicas e humanas com os EUA. O acordo liberou voos comerciais americanos para a ilha, flexibilizou o envio de remessas ao país e removeu barreiras para os negócios.

A atitude de Obama selou a reaproximação, é verdade, mas, agora, o mundo observará se Trump manterá os compromissos assumidos.

Escândalo Panama Papers

O mês de abril começou com um grande escândalo de corrupção em esfera mundial, quando o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) divulgou o maior vazamento de documentos da história.

11,5 milhões de arquivos, baseados em informações de um escritório de advocacia do Panama, o Mossack Fonseca, denunciavam um esquema global de ocultação de patrimônio e dinheiro por parte de líderes mundiais, chefes de estado e figuras públicas.

O escândalo, chamado de Panama Papers, levou diversos países a abrir investigações sobre lavagem de dinheiro e evasão fiscal de seus servidores. Na Islândia, o então primeiro-ministro Sigmundur David Gunnlaugsson acabou renunciando após ver o seu nome envolvido nos vazamentos. 

Assinatura do Acordo de Paris

Em abril, um número recorde de países, incluindo EUA e China, os maiores poluentes do mundo, assinaram um histórico acordo para desacelerar o aquecimento global. Ao todo, 175 países se comprometeram a adotar medidas para manter o aumento da temperatura abaixo dos 2ºC, meta proposta pelos especialistas. O acordo entrou em vigor no dia 4 de novembro para 95 países que já ratificaram o documento.

Terremotos no Equador

A noite do dia 16 de abril abalou o Equador, quando um forte terremoto de magnitude 7,8 graus atingiu o país sul-americano. O saldo de mortos chegou a mais de 600 e os desabrigados chegaram a 30 mil. Por dias, a população sentiu cerca de 40 réplicas diárias do tremor, de acordo com o Instituto Geográfico de Quito (IG).

O terremoto foi o terceiro mais mortífero da América Latina, atrás do que atingiu o Haiti em janeiro de 2010 e dos que sacudiram El Salvador em 2001.  

Queda do avião da EgyptAir

Em 19 de maio, um avião da EgyptAir com 66 pessoas a bordo desapareceu no trajeto entre Paris, na França, e Cairo, no Egito, e não deixou sobreviventes.

Recentemente, o Ministério da Aviação do Egito divulgou um relatório que revelou indícios de explosivos nos restos mortais das vítimas, sinalizando que a queda pode ter sido resultado de uma explosão. A França, no entanto, ainda sustenta que a tragédia aconteceu em decorrência de falhas técnicas.

Crise na Venezuela

Apesar de a Venezuela estar em colapso há meses, em maio a crise chegou a seu estopim. Após protestos da população, que sofre com a escassez de itens de serviços básicos, o presidente Nicolás Maduro declarou, no dia 17, estado de exceção e emergência econômica.

A decisão do líder da Venezuela, país dono das maiores reservas de petróleo do mundo, foi vista pela oposição como uma tentativa de obstruir a realização de um referendo revocatório, que poderia antecipar o fim de seu mandato.

A situação insólita, no entanto, parece longe de chegar ao fim. Ao longo dos meses, diversas manifestações e tentativas de colocar o referendo em votação foram em vão. A última derrota de Maduro foi a suspensão da Venezuela do Mercosul.

Vitória do Brexit

Nem os britânicos e nem a União Europeia (UE) esquecerão 2016. Pela primeira vez na história da UE, um país decidiu deixar o bloco. Essa saída foi aprovada por 52% dos eleitores. 

Horas depois do resultado e após se ver derrotado, o então primeiro-ministro David Cameron, anunciou sua renúncia.

Agora, o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e exercer uma política econômica totalmente independente da UE. As negociações, no entanto, ainda estão em andamento e podem se arrastar por 18 meses.

Massacre em Orlando

O mundo acordou de luto no dia 12 de junho, após um ataque terrorista na boate gay Pulse em Orlando, Flórida, deixar 50 mortos e 53 feridos. O massacre foi considerado o pior episódio com armas de fogo da história dos Estados Unidos.

O atirador, identificado como Omar Siddique Mateen, 29 anos, morreu no confronto com a polícia. Ele era cidadão americano e família de origem afegã.

Eleição de Rodrigo Duterte e combate às drogas nas Filipinas

Em maio, a corrida eleitoral nas Filipinas consagrou Rodrigo Duterte como novo presidente do país, com 14 milhões de votos.

O ex-prefeito da cidade de Davao, conhecido como “castigador”, chegou ao poder com um discurso duro contra a corrupção, a criminalidade e o combate às drogas. O político prometeu ampliar a todo o país sua política de repressão implementada no município em que era prefeito.

Como resultado dos seus 5 meses no mandato, a polícia das Filipinas já matou 2.086 pessoas em operações de combate às drogas e outras 3 mil em circunstâncias "não esclarecidas". A truculência fez com que a comunidade internacional criticasse a postura de Duterte.

Tentativa de golpe militar na Turquia

A Turquia vive meses de tensão desde que o país sofreu uma tentativa de golpe contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.

Na noite do dia 15 de julho, um grupo de militares tomou as ruas da capital de Ancara e de Istambul com tanques e declarou ter assumido o controle do poder no país.

A situação, no entanto, não se sustentou por muito tempo. Erdogan convocou uma ofensiva contra os militares e incentivou a população a ir para as ruas. Em pouco tempo, o controle foi retomado.

Essa situação mudou a política no país e o governo de Erdogan agora conduz um expurgo em todas as esferas do poder público, trazendo à tona na comunidade internacional críticas de perseguição política. (Entenda aqui a tentativa de golpe na Turquia)

Atentado em Nice

As comemorações do Dia da Bastilha em Nice, sul da França, se transformaram em pânico depois que um homem avançou com um caminhão sobre a multidão de turistas que passeava em um calçadão. O autor do ataque foi morto pela polícia, mas seu ato deixou 84 mortos e mais de 200 pessoas feridas. O presidente francês François Hollande classificou o ataque como terrorista e ampliou o estado de emergência que vigorava desde os atentados em Paris de novembro de 2013.

Eleição de Teresa May

A renúncia de David Cameron como primeiro-ministro do Reino Unido, após a vitória do Brexit fez necessária a realização de novas eleições para o cargo de premiê britânico. A eleita foi Teresa May, que precisa agora colocar em ordem um país divido após a decisão popular de sair da UE.

A primeira mulher a assumir o cargo desde Margareth Tatcher, Teresa ocupava o cargo de ministra do Interior desde 2010, no qual adotou uma linha firme em temas como delinquência, imigração ilegal e extremistas islâmicos.

Terremotos na Itália

Não foi só o Equador que sofreu com os terremotos neste ano, a Itália também registrou uma série de tremores em meses diferentes. Em agosto, um terremoto de 6 graus matou ao menos 300 pessoas e deixou milhares de desabrigados na região central do país.

Algumas réplicas foram sentidas nos dias posteriores, mas nenhuma passou dos 5 graus de magnitude. Esse terremoto foi o mais forte registrado desde 1980, quando 2,9 mil morreram.

Em outubro, no entanto, outros dois tremores de 6,5 graus deixaram entre 30 e 40 mil pessoas desabrigadas na mesma região.

Guerra na Síria

Este ano, o protagonismo da Guerra da Síria, que já se arrasta por cinco anos, ficou com Aleppo.

Localizada no norte do país, a cidade vive dias intensos de conflito e em agosto chamou ainda mais a atenção da comunidade internacional depois que ativistas da oposição divulgaram uma gravação que mostrava um menino resgatado dos escombros, após um ataque aéreo.

A criança, identificada como Omaran Daqneesh, de 5 anos, coberta pelo pó da explosão e com sangue no rosto se tornou símbolo dos horrores que a população dessa cidade tem enfrentado. (Veja aqui como ajudar a população síria)

Antes principal centro financeiro da Síria, Aleppo está agora quase inteiramente destruída e a população sofre com a falta de itens essenciais e com a violência da guerra.

Acordo de paz na Colômbia

A América Latina viveu um momento histórico em setembro, com a assinatura do acordo de paz entre a Colômbia e as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc), que colocaria fim a 52 anos de conflito armado na região.

O documento, resultado de quatro anos de intensas negociações, tinha por objetivo aplicar um cessar-fogo imediato entre os guerrilheiros e a Força Nacional, o desarmamento completo das partes e uma proposta de reforma agrária para a população.

Entre os pontos mais sensíveis do acordo estavam a renúncia das Farc de qualquer ligação com o tráfico de drogas e a anistia dos seus guerrilheiros por envolvimento no conflito.

Em 2 de outubro, esse primeiro documento foi submetido a votação popular em referendo, mas as tratativas foram derrotadas. Semanas depois, já em novembro, um novo acordo, com pequenas mudanças, foi aprovado pelo Congresso da Colômbia.

Tensão racial nos EUA

As mortes de dois homens negros desarmados em Oklahoma e na Carolina do Norte em setembro deste ano causou comoção e revolta nos Estados Unidos, que durante dias foi palco de protestos do movimento contra o racismo na força policial.

O episódio reforçou as estatísticas que fundamentam a disparidade no uso da força policial nos EUA e revelam que pessoas negras têm maior probabilidade de serem mortas pela polícia do que brancos.

Segundo dados do FBI, em 2015, 37% das pessoas desarmadas mortas pela polícia americana eram negras, embora o grupo represente aproximadamente 13% da população.

Teste nuclear na Coreia do Norte

Em setembro, a Coreia do Norte realizou mais um teste nuclear – o quinto em 10 anos. Dessa vez, no entanto, o resultado da explosão gerou um terremoto artificial de 5,3 graus de magnitude sentido na Coreia do Sul.

Essa experiência resultou em novas sanções econômicas ao país. Em decisão unanime, os 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU definiram, em dezembro, que a Coreia do Norte não pode vender ou transferir carvão, ferro e minério de ferro do seu território, exceto para fins de subsistência.

As sanções, entretanto, deixaram o regime norte-coreano ainda mais irritado. Em dezembro, o exército realizou exercícios militares nos quais simularam ataques a Seul, capital da Coreia do Sul.

Prêmio Nobel da Paz ao presidente da Colômbia

Em outubro, o acordo de paz assinado pelo governo colombiano para acabar com 52 anos de conflito com as Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc) foi rejeitado pela população. O “não” recebeu 50,2% de votos válidos.

Apesar da derrota naquela votação, o acordo de paz e os esforços do presidente da Colômbia Juan Manuel Santo fez com que ele recebesse o prêmio Nobel da Paz.

Ofensiva contra o Estado Islâmico em Mosul

Em outubro, o Iraque deu início à ofensiva mais importante desde o início da guerra contra o Estado Islâmico: a batalha por Mosul, a segunda maior cidade do país, sob controle dos extremistas desde junho de 2014.

Com auxílio do exército dos Estados Unidos e apoio de ataques aéreos da coalização, a operação reconquistou um quarto da cidade e continua, até hoje, em campo. Estimativas da ONU revelam que mais 86 mil pessoas já fugiram da cidade em razão da violência.

Furacão Matthew

A passagem do Furacão Matthew pela América Central, Caribe e Estados Unidos em outubro deste ano, deixou centenas de mortos por onde passou e agravou a crise humanitária no Haiti.

O país, um dos mais frágeis e pobres do mundo, teve cidades inteiras devastadas, 900 mortos, ao menos 14 mil desabrigados e 350 mil em situação de assistência humanitária.

Morte de Fidel Castro

Aos 90 anos, o líder da Revolução Cubana de 1959, Fidel Castro, faleceu. Desde 2006 ele enfrentava diversos problemas de saúde e já não era mais presidente de Cuba. Sua morte, no entanto, não implicou em consequências imediatas, já que o futuro do país não está mais em suas mãos, mas sim de seu irmão Raúl Castro, que é o atual presidente de Cuba. Foi, no entanto, um momento histórico para a relação da ilha com o mundo.

Novo acordo de paz na Colômbia

Após a rejeição do acordo de paz entre a Colômbia e as Farc em outubro, o presidente Juan Manuel Santos liderou novas negociações com os guerrilheiros para modificar alguns pontos.

A revisão do documento foi enviada para aprovação do Congresso, onde a coalizão do governo tem sólida maioria, em vez de ser submetido à votação popular. No último dia 30, a casa ratificou o acordo. A primeira fase de implementação do acordo é o desarmamento dos membros das Farc.

Eleição de Donald Trump

De longe o acontecimento mais comentado de 2016 foi a eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. O sucessor de Barack Obama contrariou todas as expectativas e superou sua rival democrata Hillary Clinton.

Sua campanha foi marcada por polêmicas e, até o momento do resultado, o país estava dividido sobre quem seria o melhor nome para liderar uma das maiores potências do mundo.O 45º presidente americano toma posse no dia 20 de janeiro de 2017. Até lá, ficam as expectativas acerca de como, afinal, será o seu governo.

Crise no Sudão do Sul

Em novembro, a Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou um relatório sobre a situação alarmante que a população do Sudão do Sul se encontra: a entidade alerta que 3,7 milhões de pessoas estão passando fome.

O Sudão do Sul mergulhou em uma guerra civil no final de 2013, após o presidente Salva Kiir, da etnia dinka, denunciar uma suposta tentativa de golpe de estado liderada por seu vice-presidente Riek Machar, desencadeando um conflito étnico entre as comunidades. Desde então, 50 mil pessoas morreram em decorrência da violência.

Referendo na Itália

Os italianos foram às urnas no dia 4 de dezembro para votar um referendo, proposto pelo então primeiro-ministro, Matteo Renzi, que poderia mudar as estruturas politicas do país europeu. Um dos pontos mais polêmicos da reforma constitucional previa uma redução dos  poderes do Senado.

Seis em cada dez italianos que foram às urnas, no entanto, rejeitaram a proposta, o que culminou no anúncio da renúncia de Renzi. Agora o país, sob comando do novo primeiro-ministro Paolo Gentiloni precisa estruturar seu futuro político e econômico.

Impeachment da presidente da Coreia do Sul

 A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye, foi destituída do cargo no último dia 9, após se envolver no grave escândalo no qual uma das pivôs recebeu o apelido de "Rasputina coreana".

Com mais de dois terços dos votos, o parlamento sul-coreano aprovou o impeachment de Park, após uma investigação para apurar o envolvimento de uma mulher chamada Choi Soon-il nas decisões do governo, mesmo sem ocupar qualquer cargo oficial. Agora, o país é comandado interinamente pelo primeiro-ministro Hwang Kyo-Ahn.

Assassinato de embaixador russo na Turquia

A noite do dia 19 de dezembro pode ter abalado ainda mais as relações entre a Rússia e a Turquia. O embaixador russo na Turquia, Andrey Karlov, foi morto a tiros durante a abertura de uma exposição de fotos em Ancara.

O assassino, ex-funcionário do batalhão de choque da polícia de Ancara, lançou gritos sobre Aleppo e Síria após o ataque, em alusão à intervenção militar russa no país árabe.

Atentado em feira de Natal de Berlim

A tradicional feira natalina da capital da Alemanha foi alvo de um suposto atentado terrorista na noite do dia 19. Ao todo 12 pessoas morreram e quase 50 estão feridas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, classificou o ataque de “uma cruel e inconcebível ação” e confirmou o incidente está sendo tratado como um atentado terrorista.

 

 

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