Relatório aponta 3,2 mil mortes desde a queda de Mursi
Pelo menos 3,2 mil pessoas morreram e outras 16,8 mil ficaram feridas em atos de violência no Egito desde a queda do presidente Mohamed Mursi
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2014 às 14h57.
Cairo - Pelo menos 3,2 mil pessoas morreram e outras 16,8 mil ficaram feridas - a maioria civis - em atos de violência no Egito desde a queda do presidente Mohamed Mursi em julho do ano passado, informou um novo relatório da base de dados da revolução egípcia Wiki Thawra.
Segundo o estudo, publicado nesta quinta-feira no site do grupo, as ocorreram em consequência "dos confrontos entre civis, forças de segurança e Exército, além da dissolução das manifestações, dos assassinatos, das execuções extrajudiciais e da violência nos lugares de detenção".
Durante os primeiros sete meses de transição, até 31 de janeiro, 90% das vitimas registradas eram civis (2.927), enquanto 226 eram policiais e 95 agentes das Forças Armadas.
Entre as vítimas mortais civis, também há 299 estudantes, 164 menores de idade, 72 mulheres e 11 jornalistas, acrescentou o Wiki Thawra.
A maioria (2.588) das mortes foi registrada em "atos políticos", como a dispersão policial das manifestações, enquanto 281 morreram em atos terroristas e 80 nos lugares de detenção, entre outros casos.
O relatório se baseia em dados divulgados por fontes médicas, jornalistas e organizações de direitos humanos, e recolhe pelo menos 219 incidentes com confrontos.
No relatório anterior, publicado em janeiro passado, o Wiki Thawra denunciou que 1.075 pessoas morreram durante os 18 dias de revolução contra Hosni Mubarak e 460 durante o mandato de Mursi.
Desde o golpe militar contra Mursi, as autoridades debilitaram a estrutura da Irmandade Muçulmana, qualificada como "organização terrorista", detiveram seus principais líderes e reprimiram suas manifestações.
Cairo - Pelo menos 3,2 mil pessoas morreram e outras 16,8 mil ficaram feridas - a maioria civis - em atos de violência no Egito desde a queda do presidente Mohamed Mursi em julho do ano passado, informou um novo relatório da base de dados da revolução egípcia Wiki Thawra.
Segundo o estudo, publicado nesta quinta-feira no site do grupo, as ocorreram em consequência "dos confrontos entre civis, forças de segurança e Exército, além da dissolução das manifestações, dos assassinatos, das execuções extrajudiciais e da violência nos lugares de detenção".
Durante os primeiros sete meses de transição, até 31 de janeiro, 90% das vitimas registradas eram civis (2.927), enquanto 226 eram policiais e 95 agentes das Forças Armadas.
Entre as vítimas mortais civis, também há 299 estudantes, 164 menores de idade, 72 mulheres e 11 jornalistas, acrescentou o Wiki Thawra.
A maioria (2.588) das mortes foi registrada em "atos políticos", como a dispersão policial das manifestações, enquanto 281 morreram em atos terroristas e 80 nos lugares de detenção, entre outros casos.
O relatório se baseia em dados divulgados por fontes médicas, jornalistas e organizações de direitos humanos, e recolhe pelo menos 219 incidentes com confrontos.
No relatório anterior, publicado em janeiro passado, o Wiki Thawra denunciou que 1.075 pessoas morreram durante os 18 dias de revolução contra Hosni Mubarak e 460 durante o mandato de Mursi.
Desde o golpe militar contra Mursi, as autoridades debilitaram a estrutura da Irmandade Muçulmana, qualificada como "organização terrorista", detiveram seus principais líderes e reprimiram suas manifestações.