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Reino Unido utilizará drones para combater jihadistas

O Reino Unido enviará drones em suas missões no Iraque contra o Estado Islâmico


	Drones: drones britânico voarão pela primeira vez em missões de combate fora do Afeganistão
 (AFP)

Drones: drones britânico voarão pela primeira vez em missões de combate fora do Afeganistão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 12h23.

Londres - O Reino Unido anunciou nesta quinta-feira que enviará "em pouco tempo" aviões militares não tripulados em suas missões no Iraque contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, afirmou na Câmara dos Comuns que Londres utilizará no Iraque drones do modelo Reaper, que até agora tinham sido empregados apenas no Afeganistão.

Em declaração por escrito remetida ao parlamento, o ministro da Defesa, Michael Fallon, detalhou que as aeronaves Reaper, "o único avião pilotado por controle remoto com capacidade armamentista que o Reino Unido possui", agregarão "capacidade de ataque à frota que atualmente formam os caças Tornado gr4".

Os drones britânicos, com sensores de vigilância e projéteis guiados por laser, voarão pela primeira vez em missões de combate fora do Afeganistão e chegarão a seu novo destino "em pouco tempo", assinalou Fallon. As aeronaves não tripuladas podem ser controladas de forma remota a partir da base área da Força Aérea Britânica em Lincolnshire, no norte da Inglaterra, ou da base da Força Aérea Americana em Creech (Nevada, EUA).

O ministro das Relações Exteriores britânico afirmou que a coalizão internacional que colabora com os bombardeios a posições do Estado Islâmico ajudou a "estabilizar" a região do norte do Iraque.

Londres se uniu em 26 de setembro à missão aérea que lançada pelos Estados Unidos em agosto contra os jihadistas na região depois que o parlamento britânico desse o sinal verde à operação por uma grande maioria.

Contudo, o governo do primeiro-ministro David Cameron não prevê, por enquanto, se somar aos ataques a posições do EI na Síria, onde Estados Unidos também tenta conter o avanço dos extremistas com ataques aéreos.

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