Reino Unido revisará protocolos para casos de ebola
Enfermeira escocesa afetada com o vírus admitiu que sentiu-se mal antes de entrar em um avião em Londres
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 08h53.
Londres - As autoridades do setor de saúde britânico afirmaram que revisarão os protocolos para casos de ebola, após a enfermeira escocesa afetada com o vírus admitir que se sentiu mal antes de entrar em um avião em Londres.
Pauline Cafferkey, a enfermeira diagnosticada com ebola na segunda-feira após chegar a Glasgow, procedente de Serra Leoa, recebe tratamento desde ontem em uma unidade especial de isolamento no Royal Free Hospital, da capital britânica.
A profissional de saúde chegou na noite de domingo a Glasgow após um voo que fez escala em Casablanca (Marrocos) e no aeroporto de Londres, onde obteve permissão para continuar a viagem à Escócia, apesar de comunicar às autoridades que se sentia mal.
A assessora médica do governo, Sally Davies, disse nesta quarta-feira que este caso coloca dúvidas sobre os procedimentos de revista de passageiros que voltam das regiões com ebola e que são aplicados nos principais aeroportos do Reino Unido.
Davies admitiu hoje à imprensa que este caso ressalta a necessidade de estabelecer se as autoridades devem atuar com mais precaução.
Um porta-voz do Ministério da Saúde declarou nesta quarta-feira que 'serão analisados o caso (com a enfermeira escocesa) e os protocolos e, se for preciso mudar algo, vamos mudar'.
A doente, transferida ontem de Glasgow para Londres, é funcionária do Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) e trabalhava em Serra Leoa com a organização humanitária 'Save the Children'.
Este é o segundo caso britânico de ebola, após o do enfermeiro William Pooley, que contraiu o vírus em agosto, enquanto trabalhava em Serra Leoa, mas se recuperou após ser repatriado a Londres para receber tratamento no Royal Free Hospital.
Em virtude dos protocolos em vigor no Reino Unido, qualquer pessoa diagnosticada com ebola deve ser transferida à unidade de isolamento preparada especialmente no Royal Free Hospital da capital britânica o mais rápido possível.
Segundo as autoridades do setor de saúde britânico, esta unidade conta com todas as instalações e profissionais necessários para garantir que o paciente receba o melhor dos cuidados.
Especialistas especificaram que o contágio do ebola é maior quando aparecem os sintomas. O ebola - cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça - causou a morte de aproximadamente 7.800 pessoas na África Ocidental desde que o surto começou, há um ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que o número de pessoas infectadas em Serra Leoa, Libéria e Guiné já superou 20 mil casos.
Londres - As autoridades do setor de saúde britânico afirmaram que revisarão os protocolos para casos de ebola, após a enfermeira escocesa afetada com o vírus admitir que se sentiu mal antes de entrar em um avião em Londres.
Pauline Cafferkey, a enfermeira diagnosticada com ebola na segunda-feira após chegar a Glasgow, procedente de Serra Leoa, recebe tratamento desde ontem em uma unidade especial de isolamento no Royal Free Hospital, da capital britânica.
A profissional de saúde chegou na noite de domingo a Glasgow após um voo que fez escala em Casablanca (Marrocos) e no aeroporto de Londres, onde obteve permissão para continuar a viagem à Escócia, apesar de comunicar às autoridades que se sentia mal.
A assessora médica do governo, Sally Davies, disse nesta quarta-feira que este caso coloca dúvidas sobre os procedimentos de revista de passageiros que voltam das regiões com ebola e que são aplicados nos principais aeroportos do Reino Unido.
Davies admitiu hoje à imprensa que este caso ressalta a necessidade de estabelecer se as autoridades devem atuar com mais precaução.
Um porta-voz do Ministério da Saúde declarou nesta quarta-feira que 'serão analisados o caso (com a enfermeira escocesa) e os protocolos e, se for preciso mudar algo, vamos mudar'.
A doente, transferida ontem de Glasgow para Londres, é funcionária do Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) e trabalhava em Serra Leoa com a organização humanitária 'Save the Children'.
Este é o segundo caso britânico de ebola, após o do enfermeiro William Pooley, que contraiu o vírus em agosto, enquanto trabalhava em Serra Leoa, mas se recuperou após ser repatriado a Londres para receber tratamento no Royal Free Hospital.
Em virtude dos protocolos em vigor no Reino Unido, qualquer pessoa diagnosticada com ebola deve ser transferida à unidade de isolamento preparada especialmente no Royal Free Hospital da capital britânica o mais rápido possível.
Segundo as autoridades do setor de saúde britânico, esta unidade conta com todas as instalações e profissionais necessários para garantir que o paciente receba o melhor dos cuidados.
Especialistas especificaram que o contágio do ebola é maior quando aparecem os sintomas. O ebola - cujos primeiros sintomas são febre, dores musculares, cansaço e dor de cabeça - causou a morte de aproximadamente 7.800 pessoas na África Ocidental desde que o surto começou, há um ano.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que o número de pessoas infectadas em Serra Leoa, Libéria e Guiné já superou 20 mil casos.