Reino Unido rejeita opinião da ONU sobre Assange
O grupo de trabalho da ONU considerou que a detenção de Assange, que está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, é "arbitrária"
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 08h14.
Londres - O Reino Unido considera que a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenções Arbitrárias sobre o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange , "não muda nada", afirmou hoje o Ministério britânico das Relações Exteriores.
O grupo de trabalho da ONU considerou nesta sexta-feira que a detenção de Assange, que está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, é "arbitrária" e que essa decisão é "juridicamente vinculativa".
No entanto, o 'Foreign Office' especificou que rejeita "completamente" a opinião do grupo sobre o caso e lembrou que já tinha antecipado à ONU que não a assumiria.
"Isto não muda nada. Rejeitamos completamente qualquer afirmação de que Julian Assange é vítima de uma detenção arbitrária. O Reino Unido já tinha deixado claro à ONU que não assumiria a opinião do grupo de trabalho", afirmou hoje um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
A fonte acrescentou que o fundador do Wikileaks "nunca foi detido de maneira arbitrária no Reino Unido. A opinião do Grupo de Trabalho da ONU ignora os fatos e as proteções bem reconhecidas do sistema legal britânico".
Assange se refugiou na embaixada do Equador para evitar que as autoridades britânicas o extraditassem para a Suécia, país que solicitou sua entrega em relação aos supostos delitos de agressão sexual, que o jornalista nega.
O porta-voz do 'Foreign Office' acrescentou que ainda está em vigor uma ordem europeia de detenção, por isso que o Reino Unido - disse - tem a "obrigação legal de extraditá-lo para a Suécia".
"Sentimo-nos profundamente frustrados que se permita continuar com esta situação inaceitável. O Equador deve abordar (isto) de boa fé com a Suécia para que isto chegue ao fim", ressaltou o porta-voz das Relações Exteriores, acrescentando que continua tratando este assunto com as autoridades de Quito.
O Grupo de Trabalho da ONU também solicita às autoridades britânicas uma compensação para Assange.
Londres - O Reino Unido considera que a opinião do Grupo de Trabalho da ONU sobre Detenções Arbitrárias sobre o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange , "não muda nada", afirmou hoje o Ministério britânico das Relações Exteriores.
O grupo de trabalho da ONU considerou nesta sexta-feira que a detenção de Assange, que está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, é "arbitrária" e que essa decisão é "juridicamente vinculativa".
No entanto, o 'Foreign Office' especificou que rejeita "completamente" a opinião do grupo sobre o caso e lembrou que já tinha antecipado à ONU que não a assumiria.
"Isto não muda nada. Rejeitamos completamente qualquer afirmação de que Julian Assange é vítima de uma detenção arbitrária. O Reino Unido já tinha deixado claro à ONU que não assumiria a opinião do grupo de trabalho", afirmou hoje um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
A fonte acrescentou que o fundador do Wikileaks "nunca foi detido de maneira arbitrária no Reino Unido. A opinião do Grupo de Trabalho da ONU ignora os fatos e as proteções bem reconhecidas do sistema legal britânico".
Assange se refugiou na embaixada do Equador para evitar que as autoridades britânicas o extraditassem para a Suécia, país que solicitou sua entrega em relação aos supostos delitos de agressão sexual, que o jornalista nega.
O porta-voz do 'Foreign Office' acrescentou que ainda está em vigor uma ordem europeia de detenção, por isso que o Reino Unido - disse - tem a "obrigação legal de extraditá-lo para a Suécia".
"Sentimo-nos profundamente frustrados que se permita continuar com esta situação inaceitável. O Equador deve abordar (isto) de boa fé com a Suécia para que isto chegue ao fim", ressaltou o porta-voz das Relações Exteriores, acrescentando que continua tratando este assunto com as autoridades de Quito.
O Grupo de Trabalho da ONU também solicita às autoridades britânicas uma compensação para Assange.