Reino Unido reduz alerta de terrorismo, mas risco de atentado ainda é alto
O nível de ameaça está em 3 em uma escala de 1 a 5, o que ainda significa que a possibilidade de um atentado ainda representa um "perigo imediato"
EFE
Publicado em 4 de novembro de 2019 às 16h44.
Londres — O Ministério do Interior do Reino Unido reduziu o nível de alerta de terrorismo de "grave" para "substancial" nesta segunda-feira (4), chegando ao patamar mais baixo nos últimos cinco anos.
O nível de ameaça se situa agora no terceiro escalão de uma escala de cinco, o que ainda significa que a possibilidade de um atentado em solo britânico representa um perigo "direto e imediato", explicou a ministra do Interior, Priti Patel.
De acordo com a ministra, a nova avaliação de risco se baseia "na última informação de inteligência e na análise de fatores internos e externos que condicionam as ameaças".
O governo britânico determina o nível de alerta em função das recomendações do Centro Conjunto de Análise de Terrorismo (JTAC, na sigla em inglês), que é integrado ao serviço de inteligência interior do Reino Unido (MI5).
Segundo o código administrado pelas forças de segurança britânicas, o quarto nível de alerta implica que um ataque é "altamente provável", enquanto o terceiro indica que é "provável".
Nos últimos anos, o Reino Unido já esteve em diversas ocasiões no nível máximo de alerta, que indica a espera de um atentado de forma "iminente".
Após o atentado que matou 22 pessoas em Manchester em maio de 2017 e a explosão de uma bomba caseira no metrô de Londres em setembro do mesmo ano, que deixou vários feridos, o Reino Unido elevou durante alguns dias o nível de alerta para o estado "crítico", diante do termor pela possível repetição dos ataques.
Apesar da redução anunciada nesta segunda-feira, "'substancial' continua sendo um nível elevado de ameaça, significando que um ataque pode ocorrer sem aviso prévio", disse a ministra.
"Como sempre, os cidadãos devem permanecer vigilantes e alertar a polícia sobre qualquer suspeita que possam ter", declarou Patel.