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Reino Unido fará referendo para avaliar permanência na UE

David Cameron deverá defender que a manutenção do Reino Unido na União Europeia é de interesse nacional desde que o bloco demonstre mais abertura e flexibillidade

David Cameron: a expectativa é que o primeiro-ministro proponha a manutenção dos britânicos no bloco (REUTERS/Suzanne Plunkett)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 06h21.

Brasília – O governo do Reino Unido vai realizar um referendo sobre a manutenção do país na União Europeia (que reúne 27 nações). A data ainda não foi definida, mas deve ser entre 2015 e 2017.

A iniciativa será anunciada hoje (23) pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron. A expectativa é que ele proponha a manutenção dos britânicos no bloco, sob duas condições: a reforma da União Europeia e a renegociação das relações com o Reino Unido.

De acordo com assessores, Cameron deverá defender que a manutenção do Reino Unido na União Europeia é de interesse nacional desde que o bloco demonstre mais abertura e flexibillidade.

Analistas políticos informam que o primeiro-ministro está em campanha para o segundo mandato no cargo (2015-2019).

“Se não respondermos aos desafios, o perigo é que a Europa fracasse e o Reino Unido se dirija para a saída”, diz o texto prévio do primeiro-ministro. “Não quero que isso aconteça, quero que a Europa seja um sucesso”.

O tom de Cameron em seu discurso, segundo assessores, será de conciliação. O primeiro-ministro vai dizer que compreende a impaciência dos que cobram mais ações da União Europeia.

Ele tem destacado as vantagens econômicas do mercado comum, apesar da crise na Zona Euro (que reúne 17 países que adotam a moeda única).

Cameron, porém, reclama das medidas relativas às orientações sobre emprego, regulamentação social, polícia e justiça. Também reivindica mais isenções para o Reino Unido.

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Brasília – O governo do Reino Unido vai realizar um referendo sobre a manutenção do país na União Europeia (que reúne 27 nações). A data ainda não foi definida, mas deve ser entre 2015 e 2017.

A iniciativa será anunciada hoje (23) pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron. A expectativa é que ele proponha a manutenção dos britânicos no bloco, sob duas condições: a reforma da União Europeia e a renegociação das relações com o Reino Unido.

De acordo com assessores, Cameron deverá defender que a manutenção do Reino Unido na União Europeia é de interesse nacional desde que o bloco demonstre mais abertura e flexibillidade.

Analistas políticos informam que o primeiro-ministro está em campanha para o segundo mandato no cargo (2015-2019).

“Se não respondermos aos desafios, o perigo é que a Europa fracasse e o Reino Unido se dirija para a saída”, diz o texto prévio do primeiro-ministro. “Não quero que isso aconteça, quero que a Europa seja um sucesso”.

O tom de Cameron em seu discurso, segundo assessores, será de conciliação. O primeiro-ministro vai dizer que compreende a impaciência dos que cobram mais ações da União Europeia.

Ele tem destacado as vantagens econômicas do mercado comum, apesar da crise na Zona Euro (que reúne 17 países que adotam a moeda única).

Cameron, porém, reclama das medidas relativas às orientações sobre emprego, regulamentação social, polícia e justiça. Também reivindica mais isenções para o Reino Unido.

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