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Reino Unido diz que vacina para covid-19 pode estar disponível até o Natal

Segundo a chefe da Força-Tarefa de Vacinas do Reino Unido, os primeiros imunizantes terão um efeito limitado

Covid-19: lançamento no início de 2021 é o mais provável, (Athit Perawongmetha/Reuters Business)

Covid-19: lançamento no início de 2021 é o mais provável, (Athit Perawongmetha/Reuters Business)

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Reuters

Publicado em 28 de outubro de 2020 às 11h33.

Última atualização em 28 de outubro de 2020 às 11h52.

Uma vacina contra a covid-19 pode ser disponibilizada para algumas pessoas no Reino Unido antes do Natal, mas um lançamento no início de 2021 é o mais provável, disse a responsável pela aquisição de possíveis imunizantes no país nesta quarta-feira, 28.

"Se as primeiras duas vacinas, ou qualquer uma delas, mostrarem que são seguras e eficazes, acho que há uma possibilidade de que a disponibilização da vacina comece antes do Natal. Mas se não, acho que é mais realista esperar para o início do ano que vem", disse Kate Bingham à BBC.

Ainda não existe nenhuma vacina contra covid-19 aprovada clinicamente, mas quase 200 candidatas estão em desenvolvimento em todo o mundo, e resultados de testes de estágio avançado das primeiras delas são esperados até o final de 2020.

"Entretanto, não sabemos se um dia chegaremos a ter uma vacina. É importante se resguardar da complacência e do excesso de otimismo", escreveu Kate Bingham em um artigo publicado de terça para quarta-feira no periódico médico The Lancet.

"A primeira geração de vacinas provavelmente será imperfeita, e deveríamos estar preparados para elas não prevenirem infecções, e sim reduzir sintomas e, mesmo assim, podem não funcionar para todos ou por muito tempo."

Bingham disse que a Força-Tarefa de Vacinas reconheceu que "muitas, e possivelmente todas estas vacinas, podem fracassar", acrescentando que o foco está naquelas que se espera provocar reações imunológicas em pessoas de mais de 65 anos.

Ela também alertou que a capacidade produtiva global de vacinas está muito aquém das bilhões de doses que são necessárias, e que até o presente momento a capacidade produtiva britânica tem sido "igualmente escassa".

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