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Reino Unido diz que fim de Kadafi é "questão de tempo"

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, avaliou que o reaparecimento do filho ditador não é indício de que haja um "grande retorno" do regime

Nick Clegg: "pela nossa avaliação, as forças para a libertação da Líbia controlam agora muitas áreas de Trípoli, mas não todas" (Getty Images)

Nick Clegg: "pela nossa avaliação, as forças para a libertação da Líbia controlam agora muitas áreas de Trípoli, mas não todas" (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 11h46.

Londres - O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, declarou nesta terça-feira que é "uma questão de tempo" a derrota de Muammar Kadafi e avaliou que o reaparecimento de seu filho não é indício de que haja um "grande retorno" do regime.

O número dois do governo britânico presidiu nesta terça uma reunião do Conselho de Segurança Nacional na ausência do chefe do Executivo, David Cameron, que voltou de suas férias em Cornualha (norte da Inglaterra).

"Pela nossa avaliação, as forças para a libertação da Líbia controlam agora muitas áreas de Trípoli, mas não todas", detalhou Clegg.

Como definiu o líder do Partido Liberal Democrata, as forças do regime kadafista "estão agora encurraladas" e "em breve a Líbia estará completamente livre".

Clegg minimizou a importância do reaparecimento do segundo filho do líder líbio em um hotel de Trípoli, Saif al-Islam, considerado na segunda-feira como preso por Cameron, e afirmou que "não se trata de um sinal de nenhum grande retrocesso".

O filho de Kadafi, considerado um possível sucessor do regime, manteve uma breve conversa com os jornalistas na qual disse que seu pai "certamente" está vivo e em Trípoli.

Nesta terça, o ministro de Cooperação Internacional britânico, Andrew Mitchell, desculpou o primeiro-ministro por ter dado como certa a detenção do filho de Kadafi e justificou o mal-entendido pela "confusão" criada em torno da suposta prisão.

"Houve muita confusão e muitas linhas de comunicação envolvidas", apontou Mitchell em declarações à emissora britânica Radio 4 da BBC.

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