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Reino Unido aprova vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

O comitê de vacinas do país aconselhou que crianças na faixa etária que estão em um grupo de risco clínico devem receber a vacina

Pfizer: Países como Estados Unidos, membros da União Europeia, Canadá, Chile e outros vacinam desde novembro crianças a partir dos 5 anos (© Paul Hennessy / SOPA Images/Sipa USA/Agência Brasil)

Pfizer: Países como Estados Unidos, membros da União Europeia, Canadá, Chile e outros vacinam desde novembro crianças a partir dos 5 anos (© Paul Hennessy / SOPA Images/Sipa USA/Agência Brasil)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 22 de dezembro de 2021 às 12h20.

Última atualização em 22 de dezembro de 2021 às 12h21.

A agência reguladora de medicamentos do Reino Unido aprovou nesta quarta-feira o uso da vacina da Pfizer com a BioNTech contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, após a agência determinar que a dose é segura e eficaz.

O comitê de vacinas do país aconselhou que crianças na faixa etária que estão em um grupo de risco clínico devem receber a vacina.

As crianças receberão duas doses de 10 microgramas da vacina da Pfizer-BioNTech -- que representam um terço da dose para adultos -- com um intervalo de oito semanas entre primeira e segunda doses, disse o Comitê Conjunto para Vacinação e Imunização do Reino Unido.

Países como Estados Unidos, membros da União Europeia, Canadá, Chile e outros vacinam desde novembro crianças a partir dos 5 anos. Nos EUA, por exemplo, 7.141.428 doses da vacina pediátrica da Pfizer já foram administradas em crianças de 5 a 11 anos, até o dia 9 de dezembro. Destas, 5.126.642 receberam a primeira dose e 2.014.786, a segunda dose.

Vacina para crianças no Brasil

A imunização de crianças e adolescentes dos 5 aos 11 anos foi aprovada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última quinta-feira, dia 16, quando a autarquia concedeu permissão para que a Pfizer acrescentasse essa faixa etária na bula da sua vacina contra a covid-19. 

A vacinação de crianças entre 5 e 11 anos segue sem prazo definido, apesar da liberação. A decisão da Anvisa enfrenta oposição do governo federal, que tem criticado a medida. Servidores da Anvisa também têm sofrido ameaças e retaliação nas redes sociais. Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a aprovação, afirmando que a decisão da Anvisa era "inacreditável".

Após o impasse, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, havia dado dois dias para que o governo se manifestasse. Depois, ampliou o prazo, e estabeleceu limite até o dia 5 de janeiro para que o Ministério da Saúde apresente um cronograma para a vacinação infantil.

Também nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz publicou estudo afirmando que a vacinação de crianças será crucial para que o Brasil atinja imunidade coletiva. O país chegou a 66% da população vacinada completamente contra a covid-19, mas o avanço da variante Ômicron preocupa.

Nesta última terça-feira, 21, a agência pediu mais informações ao Instituto Butantan para analisar a aprovação do uso emergencial da Coronavac no público infantil. A decisão foi tomada após reunião com técnicos da Anvisa, representantes do Instituto Butantan e sociedades médicas.

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