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Regime sírio aprova plano de trégua entre Rússia e EUA

O governo da Síria aprovou o acordo de trégua alcançado pela Rússia e Estados Unidos que deve entrar em vigor na segunda-feira entre o regime e os rebeldes.


	Bombardeios em Aleppo: O acordo prevê, principalmente, o fim das hostilidades no conjunto das frentes entre o regime e os rebeldes, sobretudo em Aleppo.
 (Rodi Said/Reuters)

Bombardeios em Aleppo: O acordo prevê, principalmente, o fim das hostilidades no conjunto das frentes entre o regime e os rebeldes, sobretudo em Aleppo. (Rodi Said/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2016 às 13h38.

O governo da Síria aprovou o acordo de trégua alcançado pela Rússia e Estados Unidos que deve entrar em vigor na segunda-feira entre o regime e os rebeldes, informou a agência de notícias oficial Sana.

"O governo sírio aprovou o acordo Rússia-EUA, no qual um dos objetivos é encontrar uma solução política para a crise da Síria", indicou a agência, afirmando que "fará um cessar das hostilidades na cidade de Aleppo por razões humanitárias".

O acordo prevê, principalmente, o fim das hostilidades no conjunto das frentes entre o regime e os rebeldes, sobretudo em Aleppo.

O texto inclui a "desmilitarização" da estrada de Castello, ao norte de Aleppo, que constituía uma antiga via de abastecimento para os rebeldes antes de o regime retomar o controle da mesma em 17 de julho e cercar a cidade. O acordo estipula que a ajuda humanitária chegará à cidade através dessa estrada.

"O governo sírio estudou todo o acordo e o aprovou", indicaram fontes não identificadas pela Sana.

Anteriormente, a oposição síria no exílio havia indicado em sua página da web que não "recebeu uma cópia oficial do acordo russo-americano".

Bassma Kodmani, membro da oposição, se mostrou prudente diante do anúncio do acordo, que poderia desembocar em uma colaboração militar inédita entre os Estados Unidos e a Rússia contra os extremistas.

Washington deve convencer os rebeldes a cortar ligações com os grupos extremistas aliados nas províncias de Aleppo e Idleb (noroeste), principalmente com a Frente Fatah al-Sham (antiga Frente Al-Nusra, que se desvinculou da Al-Qaeda), e que continua sendo considerado um grupo "terrorista" por Moscou e Washington.

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