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Regime líbio propõe dialogo se rebeldes depuserem as armas

Segundo o governo, o Conselho Nacional de Transição (CNT) formado pela rebelião "não representa a base popular na Líbia"

Rebeldes líbios perto de Brega: governo quer afastar resistência da reconstrução do país (Aris Messinis/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 21h24.

Trípoli - O regime do coronel Muamar Kadhafi anunciou nesta terça-feira à noite que está disposto a dialogar com os rebeldes se eles depuserem as armas, segundo o vice-ministro das Relações Exteriores, Khaled Kaïm.

"Eles (os rebeldes) devem depor as armas. Se fizerem isso, poderão participar do processo político", declarou Kaïm durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Segundo ele, o Conselho Nacional de Transição (CNT) formado pela rebelião "não representa a base popular na Líbia".

Ele indicou que "haverá garantias para todo o processo político com observadores da União Africana (UA) e da ONU capazes, segundo ele, de dissipar qualquer dúvida".

O porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim, afirmou na segunda-feira à noite que o regime está disposto a negociar eleições ou, principalmente, um referendo, mas que uma renúncia do coronel Kadhafi está fora de questão.

Kaïm afirmou também que o comitê da UA sobre a Líbia será aguardado na Líbia "durante a próxima semana".

Esse comitê formado pela UA para buscar uma saída para a crise na Líbia é composto pelos chefes de Estado Mohamed Ould Abdel Aziz (Mauritânia), Amadou Toumani Touré (Mali), Denis Sassou Nguesso (Congo), Jacob Zuma (África do Sul) e Yoweri Museveni (Uganda).

Uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU deve realizar uma visita à Líbia a partir de 15 de abril, acrescentou Kaïm.

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"Eles (os rebeldes) devem depor as armas. Se fizerem isso, poderão participar do processo político", declarou Kaïm durante uma entrevista coletiva à imprensa.

Segundo ele, o Conselho Nacional de Transição (CNT) formado pela rebelião "não representa a base popular na Líbia".

Ele indicou que "haverá garantias para todo o processo político com observadores da União Africana (UA) e da ONU capazes, segundo ele, de dissipar qualquer dúvida".

O porta-voz do governo líbio, Mussa Ibrahim, afirmou na segunda-feira à noite que o regime está disposto a negociar eleições ou, principalmente, um referendo, mas que uma renúncia do coronel Kadhafi está fora de questão.

Kaïm afirmou também que o comitê da UA sobre a Líbia será aguardado na Líbia "durante a próxima semana".

Esse comitê formado pela UA para buscar uma saída para a crise na Líbia é composto pelos chefes de Estado Mohamed Ould Abdel Aziz (Mauritânia), Amadou Toumani Touré (Mali), Denis Sassou Nguesso (Congo), Jacob Zuma (África do Sul) e Yoweri Museveni (Uganda).

Uma missão do Conselho de Direitos Humanos da ONU deve realizar uma visita à Líbia a partir de 15 de abril, acrescentou Kaïm.

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