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Refugiadas no Líbano sofrem abuso sexual, diz Anistia

Segundo a ONG, as mulheres refugiadas estão expostas à exploração, e muitas delas são vítimas de assédio sexual por parte de chefes e até da Polícia

Refugiados: "a falta de estabilidade financeira causa enormes dificuldades às mulheres refugiadas" (Jamal Saidi / Reuters/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 07h48.

As mulheres sírias refugiadas no Líbano se tornaram alvos potenciais da exploração sexual , devido ao endurecimento dos requisitos para obter abrigo e à redução das ajudas financiadas com recursos internacionais - revelou a Anistia Internacional (AI) nesta terça-feira.

Segundo a ONG, as mulheres refugiadas estão particularmente expostas à exploração, e muitas delas são vítimas de assédio sexual por parte de chefes e até da Polícia.

"Seja porque são mal pagas, ou porque vivem em casas sujas e infestadas de ratos, a falta de estabilidade financeira causa enormes dificuldades às mulheres refugiadas e encoraja pessoas em situação de poder a se aproveitarem delas", denunciou a pesquisadora da AI Kathryn Ramsay.

Em um relatório publicado às vésperas da conferência de doadores para a Síria, prevista para a próxima quinta-feira em Londres, a AI pede à comunidade internacional um maior esforço para realocar os refugiados que fugiram da Síria desde 2011.

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"Seja porque são mal pagas, ou porque vivem em casas sujas e infestadas de ratos, a falta de estabilidade financeira causa enormes dificuldades às mulheres refugiadas e encoraja pessoas em situação de poder a se aproveitarem delas", denunciou a pesquisadora da AI Kathryn Ramsay.

Em um relatório publicado às vésperas da conferência de doadores para a Síria, prevista para a próxima quinta-feira em Londres, a AI pede à comunidade internacional um maior esforço para realocar os refugiados que fugiram da Síria desde 2011.

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