Rede de roubo de passaportes estaria por trás de embarques
Passageiros que embarcaram no avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo poderiam pertencer a um grupo de ladrões de passaportes
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2014 às 13h44.
Kuala Lumpur - Os dois passageiros que embarcaram no avião da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado com 239 pessoas a bordo poderiam pertencer a um grupo de ladrões de passaportes, disse nesta segunda-feira o diretor-geral do Departamento de Aviação Civil da Malásia , Azharudin Abdul Rahman.
O diretor afirmou em uma entrevista coletiva em Kuala Lumpur que os investigadores que analisam as imagens do circuito fechado de vídeo do aeroporto determinaram que os dois poderiam estar envolvidos em um caso aberto de roubo de passaportes.
O funcionário também corrigiu as primeiras informações divulgadas de que nenhum dos dois tinham traços asiáticos.
"Não podemos revelar sua nacionalidade, já que isto poderia dificultar as investigações", acrescentou Azharudin.
A análise da gravação do embarque no voo MH370, que iria para Pequim, determinou que as autoridades e os agentes de segurança seguiram os protocolos estabelecidos, de acordo com Azharudin.
No entanto, isso não impediu que duas pessoas embarcassem com identidades falsas, as do italiano Luigi Maraldi e do austríaco Christian Kozel, cujos passaportes tinham sido roubados na Tailândia em 2013 e 2012, respectivamente.
O ministro do Interior malaio, Ahmad Zahid Hamidi, anunciou ontem que foi aberta uma investigação sobre o Departamento de Imigração em serviço durante o voo MH370, para esclarecer como foi possível que passageiros com passaportes austríaco e italiano mas com traços asiáticos não chamassem a atenção.
Agências de inteligência de vários países participam de uma investigação que procura esclarecer a possível mudança de rota do avião, feita sem nenhum tipo de comunicação, e a presença dos passageiros com passaportes falsos.
Além disso, Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã participam da busca do Boeing 777-200 no golfo da Tailândia e na península de Malaca, operação que até o momento não encontrou o avião ou seus restos.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 locais (13h41 de sexta-feira no horário de Brasília) e deveria chegar em Pequim seis horas depois.
As autoridades de aviação civil malaias indicaram que sua última posição no radar antes da perda do sinal foi às 1h30 locais (14h30 de sexta-feira no horário de Brasília).
Ao todo, 239 pessoas estavam no avião, sendo 229 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.
A lista fornecida por Malaysia Airlines contém 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiuanês.
Kuala Lumpur - Os dois passageiros que embarcaram no avião da Malaysia Airlines que desapareceu no sábado com 239 pessoas a bordo poderiam pertencer a um grupo de ladrões de passaportes, disse nesta segunda-feira o diretor-geral do Departamento de Aviação Civil da Malásia , Azharudin Abdul Rahman.
O diretor afirmou em uma entrevista coletiva em Kuala Lumpur que os investigadores que analisam as imagens do circuito fechado de vídeo do aeroporto determinaram que os dois poderiam estar envolvidos em um caso aberto de roubo de passaportes.
O funcionário também corrigiu as primeiras informações divulgadas de que nenhum dos dois tinham traços asiáticos.
"Não podemos revelar sua nacionalidade, já que isto poderia dificultar as investigações", acrescentou Azharudin.
A análise da gravação do embarque no voo MH370, que iria para Pequim, determinou que as autoridades e os agentes de segurança seguiram os protocolos estabelecidos, de acordo com Azharudin.
No entanto, isso não impediu que duas pessoas embarcassem com identidades falsas, as do italiano Luigi Maraldi e do austríaco Christian Kozel, cujos passaportes tinham sido roubados na Tailândia em 2013 e 2012, respectivamente.
O ministro do Interior malaio, Ahmad Zahid Hamidi, anunciou ontem que foi aberta uma investigação sobre o Departamento de Imigração em serviço durante o voo MH370, para esclarecer como foi possível que passageiros com passaportes austríaco e italiano mas com traços asiáticos não chamassem a atenção.
Agências de inteligência de vários países participam de uma investigação que procura esclarecer a possível mudança de rota do avião, feita sem nenhum tipo de comunicação, e a presença dos passageiros com passaportes falsos.
Além disso, Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã participam da busca do Boeing 777-200 no golfo da Tailândia e na península de Malaca, operação que até o momento não encontrou o avião ou seus restos.
O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 locais (13h41 de sexta-feira no horário de Brasília) e deveria chegar em Pequim seis horas depois.
As autoridades de aviação civil malaias indicaram que sua última posição no radar antes da perda do sinal foi às 1h30 locais (14h30 de sexta-feira no horário de Brasília).
Ao todo, 239 pessoas estavam no avião, sendo 229 passageiros, incluídos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.
A lista fornecida por Malaysia Airlines contém 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiuanês.