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Rebeldes líbios podem retomar produção de petróleo em 3 semanas

Opositores ao regime de Kadafi fazem esforço para conter a escassez de combustível e tentam restabelecer o suprimento ao mercado mundial

O governo líbio parece cada vez mais isolado em seu reduto, na capital e arredores (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2011 às 10h17.

Benghazi - Os rebeldes da Líbia poderão retomar dentro de três semanas a produção de petróleo em dois grandes poços no leste do país, num esforço para conter a escassez de combustível e potencialmente restabelecer o suprimento ao mercado mundial, do qual está ausente desde a irrupção da guerra, no começo do ano.

"Nossos campos estão passando por manutenção e estamos ainda aguardando segurança", disse Abdeljalil Mayouf, gerente de informação da Arabian Gulf Oil Company (AGOCO), empresa líbia que explora os poços de Sarir e Mesla, em declarações à Reuters.

"Quando a segurança estiver boa, nós vamos começar. Talvez duas ou três semanas depois da melhoria da segurança. Pode ser em três semanas", disse ele.

A Líbia, país membro da Opep, é o terceiro maior produtor de petróleo na África e detém as maiores reservas petrolíferas do continente.

O país produzia 1,6 milhão de barris de óleo por dia antes do início, em fevereiro, do levante contra os 41 anos do regime do líder líbio, Muammar Kadafi,

Depois que forças pró-Kadafi atacaram instalações petrolíferas no deserto, os rebeldes pararam de bombear petróleo para os terminais de exportação, no Mediterrâneo, que estão sob seu controle.

No entanto, como os insurgentes avançaram consideravelmente nos últimos dias, o governo de Kadafi parece cada vez mais isolado em seu reduto, na capital e arredores.

Os campos de Sarir e Mesla têm capacidade total de aproximadamente 250 mil barris por dia, equivalente a um sexto da produção total da Líbia antes da guerra.

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Benghazi - Os rebeldes da Líbia poderão retomar dentro de três semanas a produção de petróleo em dois grandes poços no leste do país, num esforço para conter a escassez de combustível e potencialmente restabelecer o suprimento ao mercado mundial, do qual está ausente desde a irrupção da guerra, no começo do ano.

"Nossos campos estão passando por manutenção e estamos ainda aguardando segurança", disse Abdeljalil Mayouf, gerente de informação da Arabian Gulf Oil Company (AGOCO), empresa líbia que explora os poços de Sarir e Mesla, em declarações à Reuters.

"Quando a segurança estiver boa, nós vamos começar. Talvez duas ou três semanas depois da melhoria da segurança. Pode ser em três semanas", disse ele.

A Líbia, país membro da Opep, é o terceiro maior produtor de petróleo na África e detém as maiores reservas petrolíferas do continente.

O país produzia 1,6 milhão de barris de óleo por dia antes do início, em fevereiro, do levante contra os 41 anos do regime do líder líbio, Muammar Kadafi,

Depois que forças pró-Kadafi atacaram instalações petrolíferas no deserto, os rebeldes pararam de bombear petróleo para os terminais de exportação, no Mediterrâneo, que estão sob seu controle.

No entanto, como os insurgentes avançaram consideravelmente nos últimos dias, o governo de Kadafi parece cada vez mais isolado em seu reduto, na capital e arredores.

Os campos de Sarir e Mesla têm capacidade total de aproximadamente 250 mil barris por dia, equivalente a um sexto da produção total da Líbia antes da guerra.

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