Reabertura de embaixada legitima regime cubano, diz Jeb Bush
O pré-candidato tachou de "duvidosas conquistas diplomatas" os passos dados por Obama na normalização das relações com Cuba
Da Redação
Publicado em 1 de julho de 2015 às 14h31.
Miami - O ex-governador da Flórida e pré-candidato republicano à Casa Branca, Jeb Bush, afirmou nesta quarta-feira que a reabertura de embaixadas em Havana e Washington só legitima "ainda mais o regime brutal de Castro".
"Me oponho à decisão de abraçar ainda mais o regime dos Castro com a abertura de uma embaixada em Havana", afirmou Bush em comunicado, em que aproveitou a proximidade do feriado da Independência, 4 de julho, para atacar a retomada das relações diplomáticas .
"Enquanto os americanos se preparam para celebrar o aniversário de nossa liberdade da tirania e o compromisso com os princípios democráticos, não é pouca ironia que o presidente (Barack) Obama se prepare para abrir uma embaixada em Havana", apontou.
O pré-candidato tachou de "duvidosas conquistas diplomatas" os passos dados por Obama na normalização das relações com Cuba e destacou que as relações entre ambos partidos deveriam estar condicionadas pelo avanço da "causa dos direitos humanos e da liberdade dos cubanos".
"A detenção contínua dos dissidentes e as contínuas violações dos direitos humanos sugerem que a política da Administração (Obama) está falhando nesta prova", insistiu o ex-governador da Flórida (1999-2007).
"Espero que o Congresso americano realize uma apuração das concessões feitas à Havana antes de considerar (a indicação) de um embaixador", concluiu Bush.
Obama anunciou hoje na Casa Branca um "histórico" acordo para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, rompidas desde 1961, e abrir embaixadas nas respectivas capitais este mês.
Cuba já anunciou que abrirá sua embaixada em Washington no próximo dia 20, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajará à ilha neste verão (entre junho e setembro no hemisfério norte) para içar a bandeira americana na nova embaixada do país em Havana.
Miami - O ex-governador da Flórida e pré-candidato republicano à Casa Branca, Jeb Bush, afirmou nesta quarta-feira que a reabertura de embaixadas em Havana e Washington só legitima "ainda mais o regime brutal de Castro".
"Me oponho à decisão de abraçar ainda mais o regime dos Castro com a abertura de uma embaixada em Havana", afirmou Bush em comunicado, em que aproveitou a proximidade do feriado da Independência, 4 de julho, para atacar a retomada das relações diplomáticas .
"Enquanto os americanos se preparam para celebrar o aniversário de nossa liberdade da tirania e o compromisso com os princípios democráticos, não é pouca ironia que o presidente (Barack) Obama se prepare para abrir uma embaixada em Havana", apontou.
O pré-candidato tachou de "duvidosas conquistas diplomatas" os passos dados por Obama na normalização das relações com Cuba e destacou que as relações entre ambos partidos deveriam estar condicionadas pelo avanço da "causa dos direitos humanos e da liberdade dos cubanos".
"A detenção contínua dos dissidentes e as contínuas violações dos direitos humanos sugerem que a política da Administração (Obama) está falhando nesta prova", insistiu o ex-governador da Flórida (1999-2007).
"Espero que o Congresso americano realize uma apuração das concessões feitas à Havana antes de considerar (a indicação) de um embaixador", concluiu Bush.
Obama anunciou hoje na Casa Branca um "histórico" acordo para restabelecer as relações diplomáticas com Cuba, rompidas desde 1961, e abrir embaixadas nas respectivas capitais este mês.
Cuba já anunciou que abrirá sua embaixada em Washington no próximo dia 20, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajará à ilha neste verão (entre junho e setembro no hemisfério norte) para içar a bandeira americana na nova embaixada do país em Havana.