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RDC e rebeldes assinarão acordo de paz na próxima segunda

A República Democrática do Congo (RDC) e os insurgentes do M23 assinarão um acordo de paz na próxima segunda, segundo mediadores

Insurgentes do M23: acordo deve solucionar a situação dos combatentes do movimento rebelde (Michele Sibiloni/AFP)

Insurgentes do M23: acordo deve solucionar a situação dos combatentes do movimento rebelde (Michele Sibiloni/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 12h23.

Campala - A República Democrática do Congo (RDC) e os insurgentes do M23, que anunciaram recentemente que colocarão fim a sua rebelião após várias derrotas militares, assinarão na próxima segunda-feira um acordo de paz em Campala, informaram os mediadores ugandenses.

Este acordo deve solucionar a situação dos combatentes do movimento rebelde, sobretudo a dos refugiados em Uganda nos últimos dias, anunciou nesta sexta-feira o governo ugandense. Entre eles figura o chefe militar do M23, Sultani Makenga, confirmou oficialmente Campala nesta sexta-feira.

"O acordo está preparado e esperamos que todos venham na segunda-feira para assiná-lo" em Campala, declarou o porta-voz do governo ugandense, Ofwono Opondo, informando que também era esperada a chegada de representantes da ONU e da União Africana (UA).

Uganda exerce o papel de mediador nas negociações entre Kinshasa e o M23, iniciadas em dezembro de 2012, em troca da retirada da rebelião de Goma, capital da província mineradora de Kivu do Norte conquistada há três semanas.

As negociações progrediram muito pouco até que o exército da RDC expulsou em dez dias, com a ajuda de uma brigada da ONU, o M23 de todas as posições que ocupava há 18 meses.

Após esta derrota, o M23 anunciou na terça-feira que colocava fim a sua rebelião lançada em abril de 2012 em Kivu do Norte.

"O acordo detalhará como cada um dos casos será tratado", disse Opondo referindo-se aos combatentes do M23.

"Alguns estão sob sanções da ONU e americanas, outros querem se incorporar ao exército e outros desejam simplesmente voltar para casa", disse.

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