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Ratko Mladic é hospitalizado "por precaução"

Ex-chefe é acusado, em particular, do massacre de Srebrenica, em julho de 1995

Ratko Mladic, foi hospitalizado "por precaução" na manhã desta quinta-feira depois de não se sentir bem em uma audiência do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (Serge Ligtenberg/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 07h40.

Haia - O ex-chefe dos militares dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, foi hospitalizado "por precaução" na manhã desta quinta-feira depois de não se sentir bem em uma audiência do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, anunciou à AFP um porta-voz do TPII.

"Mladic não se sentia bem e foi levado ao hospital por precaução", disse Nerma Jelacic, porta-voz do TPII em Haia.

O juiz Alphons Orie suspendeu a audiência às 10h30 locais (05h30 de Brasília) depois de comprovar que Mladic, de 70 anos, não se sentia bem.

O julgamento de Mladic, suspenso no dia 17 de maio a pedido da defesa, foi retomado na segunda-feira com a audiência de uma primeira testemunha da acusação, um muçulmano que sobreviveu à execução de cerca de 150 pessoas em novembro de 1993 no povoado de Grabovica, ao norte da Bósnia.

Mladic é acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos durante a guerra na Bósnia (1992-1995), na qual morreram 100 mil pessoas e outras 2,2 milhões precisaram se deslocar.

Segundo a acusação, seus homens mataram, estupraram, torturaram, prenderam e expulsaram milhares de muçulmanos e croatas em 14 municípios da Bósnia, entre os quais Grabovica.

Ratko Mladic é acusado, em particular, do massacre de Srebrenica, em julho de 1995, durante o qual cerca de 8.000 homens e adolescentes muçulmanos foram executados pelas forças sérvias da Bósnia, o pior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

O massacre de Srebrenica foi classificado de genocídio pela justiça internacional. Esta cidade que estava sob proteção dos capacetes azuis da ONU caiu nas mãos das forças sérvias da Bósnia no dia 11 de julho de 1995.

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Haia - O ex-chefe dos militares dos sérvios da Bósnia, Ratko Mladic, foi hospitalizado "por precaução" na manhã desta quinta-feira depois de não se sentir bem em uma audiência do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, anunciou à AFP um porta-voz do TPII.

"Mladic não se sentia bem e foi levado ao hospital por precaução", disse Nerma Jelacic, porta-voz do TPII em Haia.

O juiz Alphons Orie suspendeu a audiência às 10h30 locais (05h30 de Brasília) depois de comprovar que Mladic, de 70 anos, não se sentia bem.

O julgamento de Mladic, suspenso no dia 17 de maio a pedido da defesa, foi retomado na segunda-feira com a audiência de uma primeira testemunha da acusação, um muçulmano que sobreviveu à execução de cerca de 150 pessoas em novembro de 1993 no povoado de Grabovica, ao norte da Bósnia.

Mladic é acusado de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos durante a guerra na Bósnia (1992-1995), na qual morreram 100 mil pessoas e outras 2,2 milhões precisaram se deslocar.

Segundo a acusação, seus homens mataram, estupraram, torturaram, prenderam e expulsaram milhares de muçulmanos e croatas em 14 municípios da Bósnia, entre os quais Grabovica.

Ratko Mladic é acusado, em particular, do massacre de Srebrenica, em julho de 1995, durante o qual cerca de 8.000 homens e adolescentes muçulmanos foram executados pelas forças sérvias da Bósnia, o pior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

O massacre de Srebrenica foi classificado de genocídio pela justiça internacional. Esta cidade que estava sob proteção dos capacetes azuis da ONU caiu nas mãos das forças sérvias da Bósnia no dia 11 de julho de 1995.

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