Rasmussen descarta qualquer intervenção da Otan na Síria
Secretário-geral da entidade negou a possibilidade de ações militares no país, mas criticou a repressão do regime de Bashar al Assad
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 14h03.
Argel - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, descartou nesta segunda-feira qualquer intervenção militar da Aliança Atlântica na Síria.
Rasmussen condenou esse país, entretanto, por continuar com sua 'política repressiva'.
Em entrevista coletiva em Trípoli, cidade que chegou de surpresa, o secretário-geral declarou que 'uma intervenção da Otan na Síria está totalmente descartada; não temos nenhuma pretensão nesse sentido'.
Ele enviou as autoridades de Damasco algo parecido com uma ameaça disfarçada quando afirmou que tudo o que está aconteceu na Líbia desde o começo da revolta contra o regime de Muammar Kadafi, em 17 de fevereiro, até sua captura e morte por milicianos rebeldes, em 20 de outubro, deve ser considerado como 'uma mensagem para o mundo inteiro'.
'O que ocorreu na Líbia deve ser visto como uma mensagem ao mundo inteiro para que a vontade dos povos não seja ignorada', ressaltou o secretário-geral, que acrescentou que todos os regimes e Governos do mundo devem considerar as aspirações das pessoas e trabalhar pela instauração da democracia.
Argel - O secretário-geral da Otan , Anders Fogh Rasmussen, descartou nesta segunda-feira qualquer intervenção militar da Aliança Atlântica na Síria.
Rasmussen condenou esse país, entretanto, por continuar com sua 'política repressiva'.
Em entrevista coletiva em Trípoli, cidade que chegou de surpresa, o secretário-geral declarou que 'uma intervenção da Otan na Síria está totalmente descartada; não temos nenhuma pretensão nesse sentido'.
Ele enviou as autoridades de Damasco algo parecido com uma ameaça disfarçada quando afirmou que tudo o que está aconteceu na Líbia desde o começo da revolta contra o regime de Muammar Kadafi, em 17 de fevereiro, até sua captura e morte por milicianos rebeldes, em 20 de outubro, deve ser considerado como 'uma mensagem para o mundo inteiro'.
'O que ocorreu na Líbia deve ser visto como uma mensagem ao mundo inteiro para que a vontade dos povos não seja ignorada', ressaltou o secretário-geral, que acrescentou que todos os regimes e Governos do mundo devem considerar as aspirações das pessoas e trabalhar pela instauração da democracia.