Rasmussen defende que ONU administre transição líbia
Para o secretário-geral da Otan, após a renúncia de Muammar Kadafi, a ONU deveria ser responsável por coordenar a transição democrática no país
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 10h59.
São Petersburgo - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, defendeu nesta terça-feira por que a ONU e não a Aliança Atlântica administre a transição líbia à democracia após a renúncia do ditador líbio, Muammar Kadafi.
"Nós não vamos propor papel de liderança no período pós-Kadafi. Gostaríamos que a ONU coordene a ajuda ao povo líbio na transição à democracia", afirmou Rasmussen em entrevista coletiva, segundo as agências russas.
Rasmussen ressaltou que "o futuro da Líbia deve ser determinado pelos líbios" e que, "certamente, para satisfazer as demandas do povo líbio Kadafi deve deixar o cargo".
"Somos conscientes que não há uma única solução militar na Líbia. Com certeza, é preciso uma solução política. Depois disto é importante garantir uma transição pacífica à democracia", assinalou.
O chefe aliado destacou que os insurgentes apresentaram recentemente um Mapa do Caminho para a paz, que "merece toda a confiança", já que reflete os interesses de todos os líbios.
Acrescentou que o plano da oposição líbia garante a segurança nacional após a saída de Kadafi e propõe evitar um vazio de poder.
O secretário-geral aliado defendeu na véspera o fornecimento de armas aos insurgentes, negou que a Otan viole o mandato internacional na Líbia e descartou a chegada de tropas aliadas ao terreno.
Rasmussen ressaltou que a Aliança Atlântica tem "três claros alvos militares: a cessação dos ataques contra os civis e o retorno das forças de Kadafi a seus quartéis para impedir tais ataques".
"E no final o acesso imediato e sem obstáculos da ajuda humanitária aos necessitados. Temos a intenção de continuar a operação até que os planos não alcancem o interesse do povo líbio", acrescentou.
São Petersburgo - O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, defendeu nesta terça-feira por que a ONU e não a Aliança Atlântica administre a transição líbia à democracia após a renúncia do ditador líbio, Muammar Kadafi.
"Nós não vamos propor papel de liderança no período pós-Kadafi. Gostaríamos que a ONU coordene a ajuda ao povo líbio na transição à democracia", afirmou Rasmussen em entrevista coletiva, segundo as agências russas.
Rasmussen ressaltou que "o futuro da Líbia deve ser determinado pelos líbios" e que, "certamente, para satisfazer as demandas do povo líbio Kadafi deve deixar o cargo".
"Somos conscientes que não há uma única solução militar na Líbia. Com certeza, é preciso uma solução política. Depois disto é importante garantir uma transição pacífica à democracia", assinalou.
O chefe aliado destacou que os insurgentes apresentaram recentemente um Mapa do Caminho para a paz, que "merece toda a confiança", já que reflete os interesses de todos os líbios.
Acrescentou que o plano da oposição líbia garante a segurança nacional após a saída de Kadafi e propõe evitar um vazio de poder.
O secretário-geral aliado defendeu na véspera o fornecimento de armas aos insurgentes, negou que a Otan viole o mandato internacional na Líbia e descartou a chegada de tropas aliadas ao terreno.
Rasmussen ressaltou que a Aliança Atlântica tem "três claros alvos militares: a cessação dos ataques contra os civis e o retorno das forças de Kadafi a seus quartéis para impedir tais ataques".
"E no final o acesso imediato e sem obstáculos da ajuda humanitária aos necessitados. Temos a intenção de continuar a operação até que os planos não alcancem o interesse do povo líbio", acrescentou.