Exame Logo

Reino Unido deve apresentar resolução à ONU sobre Síria

O governo deve apresentar ainda hoje documento no qual condena o suposto ataque com armas químicas do regime sírio e pede autorização para intervir

Sobreviventes do ataque do governo se recuperam: o governo sírio negou o ataque com armas químicas na semana passada (REUTERS/Bassam Khabieh)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 08h15.

Londres - O governo do Reino Unido disse nesta quarta-feira que deve apresentar uma resolução para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ainda hoje no qual condena o suposto ataque com armas químicas do regime do presidente sírio, Bashar Assad. O documento também deve exigir uma autorização para o uso de "todas as medidas necessárias" para proteger os civis de ofensivas com armas químicas.

O Reino Unido usará o Capítulo 7 da Carta da ONU para pedir a autorização, segundo o governo. O capítulo aborda como a comunidade internacional responde a ameaças à paz e atos de agressão. Essas medidas podem variar de quebra de contatos diplomáticos e sanções econômicas até ações de forças por ar, mar ou terra que possam ser necessárias para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais.

O Reino Unido e vários de seus aliados, dentre eles os Estados Unidos e a França, responsabilizaram o Exército sírio pelo ataque nas proximidades de Damasco que resultou na morte de centenas de pessoas e disse que é importante que a comunidade internacional responda à ação. O governo sírio negou o ataque com armas químicas na semana passada.

O governo britânico disse que a resolução será apresentada em uma reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Reino Unido, EUA, Rússia, França e China - em Nova York.

"Nós sempre deixamos claro que queremos que o Conselho de Segurança da ONU atenda as suas responsabilidades sobre a Síria. Hoje estamos dando aos seus membros permanentes a oportunidade de fazer isso", disse um porta-voz de Downing Street em um comunicado.

A Rússia, um aliado de longa data do governo sírio, bloqueou as resoluções anteriores da ONU que condenavam as ações do regime de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Londres - O governo do Reino Unido disse nesta quarta-feira que deve apresentar uma resolução para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ainda hoje no qual condena o suposto ataque com armas químicas do regime do presidente sírio, Bashar Assad. O documento também deve exigir uma autorização para o uso de "todas as medidas necessárias" para proteger os civis de ofensivas com armas químicas.

O Reino Unido usará o Capítulo 7 da Carta da ONU para pedir a autorização, segundo o governo. O capítulo aborda como a comunidade internacional responde a ameaças à paz e atos de agressão. Essas medidas podem variar de quebra de contatos diplomáticos e sanções econômicas até ações de forças por ar, mar ou terra que possam ser necessárias para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais.

O Reino Unido e vários de seus aliados, dentre eles os Estados Unidos e a França, responsabilizaram o Exército sírio pelo ataque nas proximidades de Damasco que resultou na morte de centenas de pessoas e disse que é importante que a comunidade internacional responda à ação. O governo sírio negou o ataque com armas químicas na semana passada.

O governo britânico disse que a resolução será apresentada em uma reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Reino Unido, EUA, Rússia, França e China - em Nova York.

"Nós sempre deixamos claro que queremos que o Conselho de Segurança da ONU atenda as suas responsabilidades sobre a Síria. Hoje estamos dando aos seus membros permanentes a oportunidade de fazer isso", disse um porta-voz de Downing Street em um comunicado.

A Rússia, um aliado de longa data do governo sírio, bloqueou as resoluções anteriores da ONU que condenavam as ações do regime de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:EuropaONUPaíses ricosReino UnidoSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame