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Quem era o copiloto do Airbus A320 da Germanwings

Funcionário da companhia aérea desde 2013, Andreas Lubitz teria deliberadamente derrubado o avião. Veja aqui o que se sabe sobre a sua vida

Destroços do Airbus A320 da Germanwings: de acordo com autoridades francesas, Andreas Lubitz teria deliberadamente derrubado o avião nos Alpes franceses (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 17h37.

  • 2. Imagem de Andreas Lubitz

    2 /2(Reprodução/Facebook)

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    São Paulo – Identificado como Andreas Lubitz, o copiloto do Airbus A320 da Germanwings que caiu na França parece ter sido o responsável pelo acidente que matou 150 pessoas no início desta semana.

    Para autoridades francesas, Lubitz teria deliberadamente acionado o mecanismo de descida do Airbus enquanto sobrevoava os Alpes franceses, fazendo com que o avião se chocasse contra o solo. Os motivos que o levaram a tomar tal atitude, contudo, permanecem desconhecidos.

    O piloto, identificado como Patrick S., não estava na cabine na hora do acidente. Gravações mostram que Lubitz teria se trancado do lado de dentro, impedindo o comandante de retornar ao local. Ao perceber o que acontecia, Patrick teria tentado derrubar a porta, mas sem sucesso.

    Até o momento, pouco se sabe sobre Lubitz, um jovem alemão de apenas 28 anos. Nascido em uma cidade chamada Montabaur, que fica a cerca de 100 km de Colônia, ele vivia atualmente em Düsseldorf.

    Segundo o jornal El Pais, Lubitz obteve a licença para voar em 2010 e foi treinado pela escola da Lufthansa, onde era considerado “bem preparado para o trabalho”. Tornou-se funcionário da Germanwings em 2013 e, com esta empresa, acumulou 630 horas de voo.

    Conhecidos do copiloto disseram à agência de notícias AP que ele não aparentava estar deprimido quando renovou sua licença no ano passado. “Parecia feliz de estar trabalhando na Germanwings”, contou um colega, “e me passou uma impressão positiva”.

    Sua religião é desconhecida, mas sabe-se que Lubitz não constava em listas de suspeitos de atos terroristas.

    Em uma nota de pesar, um clube de aviação alemão da qual era sócio informou que ele se tornou um membro do grupo para “concretizar o sonho de voar. Um sonho que acabou pagando com a vida”.

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