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Quase mil mineiros presos são resgatados na África do Sul

Mina em que os operários ficaram presos é conhecida como Beatrix, está situada cerca de 240 quilômetros ao sudoeste de Joanesburgo

Joanesburgo: tarefas de resgate terminaram próximo das 6h (hora local) (Thissatan/Thinkstock)

Joanesburgo: tarefas de resgate terminaram próximo das 6h (hora local) (Thissatan/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 06h51.

Joanesburgo - Os perto de mil mineiros que ficaram presos em uma mina de ouro na África do Sul desde a noite da última quarta-feira foram resgatados nesta sexta, de acordo com a imprensa local.

Após 30 horas presos por conta de problemas elétricos ocasionados por uma tempestade, finalmente conseguiram restabelecer o fornecimento de energia por volta das 3h (hora local), fazendo com que o elevador de carga voltasse a funcionar, os trazendo novamente para a superfície.

A mina é conhecida como Beatrix, está situada cerca de 240 quilômetros ao sudoeste de Joanesburgo e é operada pela companhia sul-africana Sibanye-Stillwater.

As tarefas de resgate terminaram próximo das 6h (hora local), segundo confirmou a emissora de TV "eNCA", um representante do Sindicato Nacional de Mineiros sul-africano (NUM, sigla em inglês).

Ao longo do dia de ontem, e com a ajuda de geradores, tinham sido resgatados cerca de 300 trabalhadores.

Embora os serviços de emergência tinham transferido ambulâncias para o local, o vice-presidente da Sibanye-Stillwater, James Wellsted, afirmou que nenhum trabalhador ficou lesionado, segundo o site "Eyewitness News".

Familiares dos mineiros se encontram nas dependências da exploração, e Wellsted disse que estão levando os resgatados ao encontro deles.

Durante o tempo em que ficaram presos, todos receberam comida e água.

O ministro sul-africano dos Recursos Minerais, Mosebenzi Zwane, deverá visitar a mina hoje.

O NUM anunciou uma investigação e exigiu que a segurança dos mineiros seja levada a sério, enquanto que o comitê parlamentar sobre Recursos Minerais já tinha mostrado ontem seu descontentamento pela situação "totalmente inaceitável" e pediu explicações por não haver um plano de emergência para cortes de energia.

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