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Quase 2.000 imigrantes já morreram no Mediterrâneo em 2015

Número de imigrantes perderam a vida no Mediterrâneo é 30 vezes maior que no mesmo período de 2014

Imigrantes: número de mortes no Mediterrâneo em 2015 é 30 vezes maior que no mesmo período de 2014 (Massimo Sestini/World Press Photo/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2015 às 10h07.

Mais de 1.750 imigrantes perderam a vida no Mediterrâneo no correr do ano, um número 30 vezes maior que no mesmo período de 2014, assinalou em Genebra a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Com a mais recente contagem, a OIM calcula que o número de mortos desde o início de 2015 é atualmente 30 vezes superior ao de 2014 nesse mesmo período, quando foram assinalados 56 mortes de imigrantes no Mediterrâneo", declarou o porta-voz da OIM, Joel Millman, em Genebra.

"A OIM teme que o total de 3.279 mortes de imigrantes em 2014 seja superado este ano em algumas semanas, e possa alcançar os 30.000 até o final do ano, se nos basearmos no balanço atual", acresentou.

O porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, declarou, por sua parte, que o naufrágio do barco no domingo frente ao liberal da Líbia no qual 800 pessoas morreram é "o incidente mais mortífero no Mediterrâneo já registrado".

Segundo Edwards, apenas no mês de abril, foram 1.300 mortos, o que estabelece um trágico recorde de mortes.

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Mais de 1.750 imigrantes perderam a vida no Mediterrâneo no correr do ano, um número 30 vezes maior que no mesmo período de 2014, assinalou em Genebra a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

"Com a mais recente contagem, a OIM calcula que o número de mortos desde o início de 2015 é atualmente 30 vezes superior ao de 2014 nesse mesmo período, quando foram assinalados 56 mortes de imigrantes no Mediterrâneo", declarou o porta-voz da OIM, Joel Millman, em Genebra.

"A OIM teme que o total de 3.279 mortes de imigrantes em 2014 seja superado este ano em algumas semanas, e possa alcançar os 30.000 até o final do ano, se nos basearmos no balanço atual", acresentou.

O porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, declarou, por sua parte, que o naufrágio do barco no domingo frente ao liberal da Líbia no qual 800 pessoas morreram é "o incidente mais mortífero no Mediterrâneo já registrado".

Segundo Edwards, apenas no mês de abril, foram 1.300 mortos, o que estabelece um trágico recorde de mortes.

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