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Pyongyang responde a propaganda sul-coreana com panfletos

Os panfletos, enviados por balões de hélio, são uma resposta aparente aos programas sul-coreanos de propaganda por alto-falantes


	Coreia do Norte: este método de guerra psicológica remonta ao início do conflito, quando alto-falantes circulavam ao longo da linha de frente
 (YONHAP / AFP)

Coreia do Norte: este método de guerra psicológica remonta ao início do conflito, quando alto-falantes circulavam ao longo da linha de frente (YONHAP / AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 08h48.

Pyongyang conseguiu distribuir na semana passada quase um milhão de panfletos na Coreia do Sul, anunciou Seul nesta segunda-feira, o que representa uma nova escalada na guerra de propaganda iniciada após último teste nuclear norte-coreano.

Os panfletos, enviados para o outro lado da fronteira entre os países por balões de hélio, são uma resposta aparente aos programas sul-coreanos de propaganda transmitidos pelos potentes alto-falantes voltados para o Norte.

A Coreia do Norte já havia respondido aos programas, que misturam canções pop sul-coreanas e mensagens políticas, com a transmissão de programas para o Sul, mas a potência dos aparelhos sul-coreanos saiu vitoriosa na batalha de decibéis.

Este método de guerra psicológica remonta ao início do conflito entre os dois lados (1950-1953), quando unidades móveis equipadas com alto-falantes circulavam ao longo da linha de frente.

O ministério sul-coreano da Defesa informou nesta segunda-feira que o Norte enviou diariamente os panfletos, que alcançaram quase um milhão de unidades em uma semana.

Muitos foram encontrados perto da província, na província de Gyeonggi, mas alguns chegaram a Seul.

A Coreia do Norte coloca temporizadores nos balões de hélio para controlar a explosão e o momento em que devem liberar a carga de panfletos, segundo Seul.

Um pacote de quase 10.000 panfletos, cujo balão não chegou a explodir, caiu na semana passada sobre um veículo.

Além dos alto-falantes, Seul estuda a possibilidade de instalar painéis eletrônicos gigantes na fronteira para difundir suas mensagens e vídeos.

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