Pyongyang confirma que vai parar programa nuclear
O país aceitou suspender seus testes nucleares em troca de ajuda alimentar americana
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 13h50.
Pyongyang - A Coreia do Norte confirmou nesta quarta-feira ter aceitado uma suspensão de seus testes nucleares, dos lançamentos de mísseis e do enriquecimento de combustível nuclear em troca de uma ajuda alimentar americana, segundo a imprensa oficial.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) imediatamente classificou o anúncio como um passo importante.
"O anúncio realizado pelos Estados Unidos sobre suas recentes conversações com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) constitui um importante passo adiante", indicou o diretor da AIEA, Yukiya Amano, em um comunicado.
Já a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, caracterizou a decisão norte-coreana como "um modesto primeiro passo".
"O anúncio representa um modesto primeiro passo na direção correta", declarou Clinton.
Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240.000 toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional durante as negociações em Pequim na semana passada.
Washington fez um anúncio similar.
O Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU, AIEA, monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.
A nação comunista indicou que o lado americano se ofereceu para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.
As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir a Coreia do Norte a retornar às negociações com as seis partes, que foram abandonadas em abril de 2009.
O programa de enriquecimento, divulgado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao Norte um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.
O Norte "concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas", informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.
Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.
Pyongyang - A Coreia do Norte confirmou nesta quarta-feira ter aceitado uma suspensão de seus testes nucleares, dos lançamentos de mísseis e do enriquecimento de combustível nuclear em troca de uma ajuda alimentar americana, segundo a imprensa oficial.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) imediatamente classificou o anúncio como um passo importante.
"O anúncio realizado pelos Estados Unidos sobre suas recentes conversações com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) constitui um importante passo adiante", indicou o diretor da AIEA, Yukiya Amano, em um comunicado.
Já a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, caracterizou a decisão norte-coreana como "um modesto primeiro passo".
"O anúncio representa um modesto primeiro passo na direção correta", declarou Clinton.
Segundo Pyongyang, Washington prometeu fornecer 240.000 toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional durante as negociações em Pequim na semana passada.
Washington fez um anúncio similar.
O Norte afirmou que permitirá que a agência nuclear da ONU, AIEA, monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio.
A nação comunista indicou que o lado americano se ofereceu para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes forem retomadas.
As negociações de Pequim tinham por objetivo persuadir a Coreia do Norte a retornar às negociações com as seis partes, que foram abandonadas em abril de 2009.
O programa de enriquecimento, divulgado pela primeira vez em novembro de 2010, pode fornecer ao Norte um caminho alternativo para a fabricação de bombas atômicas, em adição ao seu programa de plutônio de longa data.
O Norte "concordou com uma moratória sobre os testes nucleares, lançamentos de mísseis de longa distância e atividades de enriquecimento de urânio em Yongbyon e permite que a AIEA monitore a moratória sobre o enriquecimento de urânio enquanto negociações produtivas forem realizadas", informou um porta-voz de chancelaria estrangeiro à agência de notícias oficial.
Pyongyang realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.