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Pyongyang ameaça atacar a imprensa em Seul

A nota cita como alvos os jornais Chosun Ilbo e JoongAng Ilbo, um canal administrado pelo jornal Dong-A Ilbo, assim como as emissoras KBS, CBS, MBC e SBS

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 08h41.

Seul - O Exército da Coreia do Norte ameaçou nesta segunda-feira explodir as redações de vários meios de comunicação sul-coreanos em Seul, após as críticas a uma homenagem à União das Crianças Coreanas em Pyongyang.

Em um comunicado publicado pela agência oficial norte-coreana, o Exército destaca que unidades de mísseis e de outras forças determinaram as longitudes e latitudes para atingir os escritórios no centro da capital sul-coreana.

A nota cita como alvos os jornais Chosun Ilbo e JoongAng Ilbo, um canal administrado pelo jornal Dong-A Ilbo, assim como as emissoras KBS, CBS, MBC e SBS.

O Exército norte-coreano também aponta como responsável o presidente da Coreia do Sul, o conservador Lee Myung-Bak.

"Se estes refúgios de crimes monstruosos explodirem um após o outro, a gangue de Lee será inteiramente responsável", afirma o comunicado, que cita um "ultimato".

O Exército norte-coreano acusa os meios de comunicação sul-coreanos terem "sujado" um evento que reuniu 20.000 crianças em Pyongyang para celebrar o 66º aniversário da União das Crianças Coreanas, uma organização criada pelo regime comunista.

Segundo a agência oficial de Pyongyang, KCNA, as crianças prometeram lealdade ao novo dirigente norte-coreano, Kim Jong-Un, filho e neto dos dois dirigentes anteriores da Coreia do Norte.

"Os jovens delegados não podiam conter a infinita alegria e querem guardar sempre no mais profundo de seu coração a imagem benevolente do respeitado camarada Kim Jong-Un", afirma a nota da agência KCNA.

Os militares norte-coreanos acusaram os meios de comunicação e o presidente sul-coreano de terem considerado o evento um instrumento de propaganda de Pyongyang.

"As ameaças da Coreia do Norte são totalmente fora de propósito", reagiu o ministério sul-coreano da Unificação, que exigiu o fim imediato das ameaças.

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