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Putin critica exclusão da Rússia dos Jogos Paralímpicos

O presidente russo antecipou que, além de apoiar esses atletas, a Rússia organizará competições especiais para eles

Vladimir Putin: "Seguiremos lutando por um esporte limpo" (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 13h54.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , se mostrou indignado nesta quinta-feira com a exclusão da equipe paralímpica do país dos Jogos do Rio de Janeiro devido ao escândalo de doping estatal que abalou o esporte russo.

"A decisão de desqualificar nossos atletas paralímpicos está à margem do direito e da moral. É um ato de cinismo se vingar e canalizar o ódio contra aqueles para quem o esporte é o sentido de suas vidas. Eles dão esperança e fé a milhões de pessoas com limitações físicas", disse Putin no Kremlin.

O presidente russo antecipou que, além de apoiar esses atletas, a Rússia organizará competições especiais para eles, cujos prêmios serão comparáveis aos que receberiam se ganhassem uma medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio, que começam no próximo dia 7 de setembro.

"Sem lugar para dúvidas, as estruturas antidoping internacionais precisam aperfeiçoar seu funcionamento para se livrar das pressões de parte dos políticos. São estruturas militares? Devem ser absolutamente transparentes", afirmou.

Putin prometeu fazer o mesmo com as agências antidoping russas, mas alertou que o Kremlin não aceitará "nenhuma acusação contra seus atletas, se não vem acompanhada de provas e fatos, muito pelo contrário, as interpretaremos como manipulações".

"Seguiremos lutando por um esporte limpo", ressaltou o presidente, que condecorou hoje os medalistas olímpicos do país no Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A Rússia ficou com o quarto lugar no quadro de medalhas com 56 no total - 19 ouros, 18 pratas e 19 bronzes - e os presenteou com uma BWM para cada um.

No último dia 7 de agosto, o Comitê Paralímpico Internacional (TPI) excluiu a equipe russa devido às denúncias sobre um esquema estatal de doping divulgadas pelo relatório McLaren, elaborado a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada).

O presidente do TPI, Philip Craven, afirmou que 44 atletas russos tiveram os exames antidoping manipulados durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014, de acordo com o documento da Wada.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) negou na terça-feira o recurso apresentado pelo Comitê Paralímpico Russo. A decisão contrasta com a do COI, que cedeu às federações internacionais a decisão sobre a participação dos atletas do país nos Jogos Olímpicos de 2016.

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Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin , se mostrou indignado nesta quinta-feira com a exclusão da equipe paralímpica do país dos Jogos do Rio de Janeiro devido ao escândalo de doping estatal que abalou o esporte russo.

"A decisão de desqualificar nossos atletas paralímpicos está à margem do direito e da moral. É um ato de cinismo se vingar e canalizar o ódio contra aqueles para quem o esporte é o sentido de suas vidas. Eles dão esperança e fé a milhões de pessoas com limitações físicas", disse Putin no Kremlin.

O presidente russo antecipou que, além de apoiar esses atletas, a Rússia organizará competições especiais para eles, cujos prêmios serão comparáveis aos que receberiam se ganhassem uma medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio, que começam no próximo dia 7 de setembro.

"Sem lugar para dúvidas, as estruturas antidoping internacionais precisam aperfeiçoar seu funcionamento para se livrar das pressões de parte dos políticos. São estruturas militares? Devem ser absolutamente transparentes", afirmou.

Putin prometeu fazer o mesmo com as agências antidoping russas, mas alertou que o Kremlin não aceitará "nenhuma acusação contra seus atletas, se não vem acompanhada de provas e fatos, muito pelo contrário, as interpretaremos como manipulações".

"Seguiremos lutando por um esporte limpo", ressaltou o presidente, que condecorou hoje os medalistas olímpicos do país no Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A Rússia ficou com o quarto lugar no quadro de medalhas com 56 no total - 19 ouros, 18 pratas e 19 bronzes - e os presenteou com uma BWM para cada um.

No último dia 7 de agosto, o Comitê Paralímpico Internacional (TPI) excluiu a equipe russa devido às denúncias sobre um esquema estatal de doping divulgadas pelo relatório McLaren, elaborado a pedido da Agência Mundial Antidoping (Wada).

O presidente do TPI, Philip Craven, afirmou que 44 atletas russos tiveram os exames antidoping manipulados durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014, de acordo com o documento da Wada.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) negou na terça-feira o recurso apresentado pelo Comitê Paralímpico Russo. A decisão contrasta com a do COI, que cedeu às federações internacionais a decisão sobre a participação dos atletas do país nos Jogos Olímpicos de 2016.

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