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Putin oferece enviar boinas azuis russos às Colinas de Golã

O presidente russo acrescentou que isso só será feito "obviamente, caso as potências regionais estejam interessadas"


	O presidente russo, Vladimir Putin: representantes das Nações Unidas na capital russa elogiaram hoje a proposta do do Kremlin em entrevista à agência oficial russa RIA Novosti.
 (Alexey Nikolsky/AFP)

O presidente russo, Vladimir Putin: representantes das Nações Unidas na capital russa elogiaram hoje a proposta do do Kremlin em entrevista à agência oficial russa RIA Novosti. (Alexey Nikolsky/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 16h03.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, garantiu nesta sexta-feira que Moscou está disposta a enviar um contingente de paz para a região das Colinas de Golã, na Síria, para substituir os boinas azuis austríacos, cuja retirada foi anunciada ontem por Viena.

"Por causa da difícil situação em que as Colinas de Golã se encontram atualmente, poderíamos substituir o contingente austríaco que vai deixar a região, na linha que separa as tropas de Israel e o Exército da Síria", afirmou Putin, citado pelas agências de notícias russas.

O presidente russo acrescentou que isso só será feito "obviamente, caso as potências regionais estejam interessadas e se o secretário-geral da ONU apresentar um pedido oficial".

Putin lembrou que se reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recentemente, em Moscou.

"Ele me pediu que aumentássemos nossa participação nas operações de pacificação da ONU", garantiu o presidente.

Representantes das Nações Unidas na capital russa elogiaram hoje a proposta do do Kremlin em entrevista à agência oficial russa RIA Novosti.

"A ONU dá as boas-vindas a qualquer contribuição da comunidade internacional para esforços de pacificação nas Colinas de Golã", disse um funcionário da ONU.

A Áustria anunciou ontem que retirará, o mais rápido possível, os seus 380 boinas azuis da Força de Separação da ONU nas Colinas de Golã, apesar de ser uma decisão que segundo Ban Ki-moon pode afetar gravemente a missão de paz na região.

O anúncio se tornou público poucas horas depois de ocorrerem confrontos entre os rebeldes e o Exército sírio nas proximidades da cidade de Quneitra, o que obrigou os soldados da ONU a se refugiarem em seus búnqueres. EFE

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