Putin, Merkel e Hollande se reunirão durante cúpula do G20
O acordo foi alcançado após uma conversa telefônica trilateral, na qual os líderes abordaram a recente escalada de tensão entre Moscou e Kiev
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2016 às 11h44.
Moscou - Os presidentes de Rússia, Vladimir Putin , e França, François Hollande , e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel , chegaram a um acordo nesta terça-feira para realizar uma reunião durante a cúpula do G20 que acontecerá na China nos dias 4 e 5 de setembro para tratar da crise ucraniana , informou o Kremlin.
Os líderes dos três Estados, segundo o comunicado do governo russo, "acordaram prosseguir com os contatos pessoais sobre o assunto ucraniano, e em particular, realizar uma reunião durante a cúpula do G20 que será realizada nos próximos dias 4 e 5 de setembro na China".
O acordo foi alcançado após uma conversa telefônica trilateral, na qual os líderes abordaram a recente escalada de tensão entre Moscou e Kiev, que reforçaram sua presença militar na fronteira entre a Ucrânia e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em março de 2014.
Putin, que acusou o governo ucraniano de preparar atentados terroristas na Crimeia, advertiu a seus interlocutores que "a inclinação de Kiev por ações de força prejudica o processo de Minsk (para a paz na Ucrânia) e a cooperação no formato da Normandia", no qual Rússia e Ucrânia dialogam com mediação de França e Alemanha.
O chefe do Kremlin reiterou que o governo ucraniano tentou infiltrar na Crimeia vários agentes da inteligência militar com o propósito de cometer atentados terroristas.
Os três líderes coincidiram em expressar sua preocupação pela instabilidade na linha de separação de forças no leste da Ucrânia e "as violações sistemáticas do cessar-fogo" em vigor desde fevereiro do ano passado.
Moscou - Os presidentes de Rússia, Vladimir Putin , e França, François Hollande , e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel , chegaram a um acordo nesta terça-feira para realizar uma reunião durante a cúpula do G20 que acontecerá na China nos dias 4 e 5 de setembro para tratar da crise ucraniana , informou o Kremlin.
Os líderes dos três Estados, segundo o comunicado do governo russo, "acordaram prosseguir com os contatos pessoais sobre o assunto ucraniano, e em particular, realizar uma reunião durante a cúpula do G20 que será realizada nos próximos dias 4 e 5 de setembro na China".
O acordo foi alcançado após uma conversa telefônica trilateral, na qual os líderes abordaram a recente escalada de tensão entre Moscou e Kiev, que reforçaram sua presença militar na fronteira entre a Ucrânia e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em março de 2014.
Putin, que acusou o governo ucraniano de preparar atentados terroristas na Crimeia, advertiu a seus interlocutores que "a inclinação de Kiev por ações de força prejudica o processo de Minsk (para a paz na Ucrânia) e a cooperação no formato da Normandia", no qual Rússia e Ucrânia dialogam com mediação de França e Alemanha.
O chefe do Kremlin reiterou que o governo ucraniano tentou infiltrar na Crimeia vários agentes da inteligência militar com o propósito de cometer atentados terroristas.
Os três líderes coincidiram em expressar sua preocupação pela instabilidade na linha de separação de forças no leste da Ucrânia e "as violações sistemáticas do cessar-fogo" em vigor desde fevereiro do ano passado.