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Putin falará de terrorismo em seu 1º discurso na ONU em anos

Presidente da Rússia fará discurso na ONU em 28 de setembro, após 10 anos da última vez em que discursou

Vladimir Putin também advogará para que "a ONU siga tendo um papel central e coordenador em todos os assuntos internacionais e de segurança" (Jussi Nukari/Lektikuva/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 09h44.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin , falará sobre a luta contra o terrorismo e a segurança internacional no dia 28 de setembro em seu primeiro discurso perante a Assembleia Geral da ONU em dez anos, anunciou nesta sexta-feira o Kremlin.

O líder russo abordará "aspectos cruciais da agenda internacional, entre eles, naturalmente, assuntos relacionados com os esforços conjuntos na luta contra o terrorismo", disse Yuri Ushakov, assessor do Kremlin.

Além disso, Putin também advogará para que "a ONU siga tendo um papel central e coordenador em todos os assuntos internacionais e de segurança".

O chefe do Kremlin subirá ao palanque da Assembleia Geral na manhã de 28 de setembro, considerada o último dia de sessões.

"A parte russa concede uma grande importância ao 70° aniversário da organização", acrescentou o diplomata russo.

Putin, no poder há mais de 15 anos (como presidente ou primeiro-ministro da Rússia ), discursou pela última vez perante a ONU em 2005, quando desde o palanque pediu à organização que se adapte à nova realidade e mencionou o terrorismo como a maior ameaça para o mundo.russia

Recentemente, Putin propôs ao Ocidente uma coalizão internacional para combater a ameaça terrorista que representam o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas, que integraria o regime sírio de Bashar al Assad e o Irã.

Nos últimos dias fontes ocidentais e israelenses informaram sobre uma escalada da presença militar russa na Síria, cujo objetivo seria preparar uma possível intervenção militar russa nesse país, seu principal aliado no Oriente Médio.

A Rússia reconheceu que os aviões que envia à Síria levam tanto ajuda humanitária como armamento, mas relaciona a provisão de equipamentos militares a Damasco com a luta contra o terrorismo e nega que tenha planos de dar passos militares adicionais.

Segundo a imprensa, na sessão será abordada a proposta de alguns países de restringir o direito de veto dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, China, Rússia, França e o Reino Unido).

Essas potências não poderiam utilizar o veto em casos de graves crises humanitárias e crimes contra a humanidade.

A respeito, a Rússia sempre advogou por reforçar o papel da ONU e dar maior voz e voto a outros países, em particular, os emergentes como a Índia e Brasil.

Nos últimos anos, a Rússia esteve sempre representada na Assembleia geral da ONU por Lavrov, com exceção de 2009 quando foi a vez do presidente russo, Dmitri Medvedev.

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O líder russo abordará "aspectos cruciais da agenda internacional, entre eles, naturalmente, assuntos relacionados com os esforços conjuntos na luta contra o terrorismo", disse Yuri Ushakov, assessor do Kremlin.

Além disso, Putin também advogará para que "a ONU siga tendo um papel central e coordenador em todos os assuntos internacionais e de segurança".

O chefe do Kremlin subirá ao palanque da Assembleia Geral na manhã de 28 de setembro, considerada o último dia de sessões.

"A parte russa concede uma grande importância ao 70° aniversário da organização", acrescentou o diplomata russo.

Putin, no poder há mais de 15 anos (como presidente ou primeiro-ministro da Rússia ), discursou pela última vez perante a ONU em 2005, quando desde o palanque pediu à organização que se adapte à nova realidade e mencionou o terrorismo como a maior ameaça para o mundo.russia

Recentemente, Putin propôs ao Ocidente uma coalizão internacional para combater a ameaça terrorista que representam o Estado Islâmico e outros grupos jihadistas, que integraria o regime sírio de Bashar al Assad e o Irã.

Nos últimos dias fontes ocidentais e israelenses informaram sobre uma escalada da presença militar russa na Síria, cujo objetivo seria preparar uma possível intervenção militar russa nesse país, seu principal aliado no Oriente Médio.

A Rússia reconheceu que os aviões que envia à Síria levam tanto ajuda humanitária como armamento, mas relaciona a provisão de equipamentos militares a Damasco com a luta contra o terrorismo e nega que tenha planos de dar passos militares adicionais.

Segundo a imprensa, na sessão será abordada a proposta de alguns países de restringir o direito de veto dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, China, Rússia, França e o Reino Unido).

Essas potências não poderiam utilizar o veto em casos de graves crises humanitárias e crimes contra a humanidade.

A respeito, a Rússia sempre advogou por reforçar o papel da ONU e dar maior voz e voto a outros países, em particular, os emergentes como a Índia e Brasil.

Nos últimos anos, a Rússia esteve sempre representada na Assembleia geral da ONU por Lavrov, com exceção de 2009 quando foi a vez do presidente russo, Dmitri Medvedev.

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