Putin e Merkel; iPhone em baixa?…
Juntos pela Síria? O presidente americano, Donald Trump conversou nesta terça-feira por telefone com o colega russo, Vladimir Putin. Segundo comunicado do Kremlin, os dois concordaram em se reunir em julho para discutir a possibilidade de um cessar-fogo na Síria e estratégias para combater o terrorismo internacional. — Putin e Merkel A chanceler alemã Angela […]
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2017 às 18h56.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.
Juntos pela Síria?
O presidente americano, Donald Trump conversou nesta terça-feira por telefone com o colega russo, Vladimir Putin. Segundo comunicado do Kremlin, os dois concordaram em se reunir em julho para discutir a possibilidade de um cessar-fogo na Síria e estratégias para combater o terrorismo internacional.
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Putin e Merkel
A chanceler alemã Angela Merkel visitou o presidente russo, Vladimir Putin, em Sochi, e disse que, “mesmo que haja visões bastante diferentes em alguns assuntos, as negociações devem continuar”. Foi a primeira visita de Merkel à Rússia desde que Putin anexou a península ucraniana da Crimeia, em 2014 — na coletiva ao lado de Merkel, Putin disse que a anexação foi devido a uma “mudança inconstitucional” do presidente da Ucrânia na época. Questionada sobre o medo de uma interferência russa nas eleições alemãs neste ano, Merkel disse não temer e Putin, furioso, afirmou que a acusação não passa de “rumores”. Merkel também pressionou para que Putin intervenha no abuso contra homossexuais presos na Chechênia.
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Hillary: culpa da Rússia
Candidata à Presidência americana em 2016, a democrata Hillary Clinton disse que a Rússia e o FBI foram responsáveis por sua derrota na eleição. Hillary disse que “estava no caminho da vitória” até os fatos acontecerem e, sem isso, “seria presidente”. Dias antes do pleito, o diretor do FBI, James Comey, reabriu publicamente uma investigação sobre o uso feito pela candidata de seu servidor pessoal de e-mails, ao mesmo tempo em que informações confidenciais do Partido Democrata foram vazadas — num caso pelo qual os americanos culpam o governo russo. Para Hillary, o presidente russo, Vladimir Putin, “certamente interferiu” no intuito de “ajudar o opositor”, o republicano Donald Trump.
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Plágio de Le Pen
Em seu discurso no Dia do Trabalhador em 1º de maio, a candidata de extrema-direita à Presidência da França, Marine Le Pen, foi acusada de plagiar trechos de um discurso de François Fillon, seu adversário no primeiro turno. O discurso “plagiado” foi feito quase um mês antes, e em três trechos, os candidatos pronunciam exatamente as mesmas palavras. A campanha de Le Pen confirmou que houve uma tentativa de angariar votos do partido de Fillon, o conservador Les Républicains. Segundo o coordenador da campanha, o discurso seria uma “piscadela de olhos” para mostrar que a candidata “quer unir as pessoas e demonstrar que não é sectária”. Fillon teve 19% dos votos no primeiro turno.
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Erdogan x UE
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan afirmou que a Turquia vai parar de negociar com a União Europeia se os líderes europeus não forem mais flexíveis para a adesão de Ancara ao bloco. “Se abrirem, muito bem. Em caso contrário, adeus!”, disse. Pela entrada na UE, a Turquia negociava um acordo para conter refugiados que buscam ingressar no continente. Nesta terça-feira, Erdogan também voltou oficialmente ao Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP), ao qual teve de renunciar após ser eleito presidente em 2014. Com as mudanças constitucionais na Turquia aprovadas em um referendo no mês passado, Erdogan pôde voltar à legenda.
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iPhone em baixa
A Apple apresentou queda na venda de iPhones no segundo trimestre, justamente às vésperas do aniversário de dez anos do produto. Foram vendidas 50,7 milhões unidades do smartphone, ante 51,2 milhões um ano antes — a expectativa era manter esse número, motivo pelo qual a queda foi considerada surpreendente. O faturamento geral da empresa foi de 52,9 bilhões de dólares (alta de 4,6%, abaixo do esperado) e o lucro, de 11,03 bilhões. A estrela do relatório foi o ramo de serviços da empresa, que com produtos como iCloud, App Store e Apple Play, viu seu faturamento crescer 17,5%, fechando em 7,04 bilhões de dólares.