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Putin diz que mísseis ainda não foram enviados à Síria

Presidente russo defendeu o direito de vender armas ao governo sírio, mas disse que Moscou ainda não entregou os avançados sistemas S-300

Lançador de foguetes das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, no vilarejo de Arjoun, na Síria (Rami Bleible/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 09h23.

Yekaterinburgo - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, defendeu nesta terça-feira o direito da Rússia de vender armas ao governo sírio, mas disse que Moscou ainda não entregou os avançados sistemas S-300 de defesa antiaérea para Damasco.

Embora os governos ocidentais tenham criticado a Rússia por planejar enviar os sistemas de mísseis para as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, Putin disse em entrevista coletiva que os contratos são legais e que a venda não tem a intenção de perturbar o equilíbrio militar.

Ele também considerou o sistema de mísseis S-300 como um dos melhores do mundo, mas acrescentou: "O contrato foi assinado há vários anos e ainda não foi cumprido." Putin disse ainda, após uma reunião de cúpula com líderes da União Europeia na cidade de Yekaterinburgo, que qualquer intervenção militar estrangeira na guerra civil de mais de dois anos na Síria estaria fadada ao fracasso e poderia tornar a situação ainda pior.

Ele também criticou a decisão da UE de não renovar um embargo de armas à Síria, o que permitirá aos Estados-membros do bloco fornecer armas às forças rebeldes que lutam contra o governo sírio.

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Ele também considerou o sistema de mísseis S-300 como um dos melhores do mundo, mas acrescentou: "O contrato foi assinado há vários anos e ainda não foi cumprido." Putin disse ainda, após uma reunião de cúpula com líderes da União Europeia na cidade de Yekaterinburgo, que qualquer intervenção militar estrangeira na guerra civil de mais de dois anos na Síria estaria fadada ao fracasso e poderia tornar a situação ainda pior.

Ele também criticou a decisão da UE de não renovar um embargo de armas à Síria, o que permitirá aos Estados-membros do bloco fornecer armas às forças rebeldes que lutam contra o governo sírio.

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