Putin diz estar preparado para um 2º turno
O primeiro-ministro russo é o grande favorito na eleição presidencial
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 12h02.
Moscou - O primeiro-ministro russo Vladimir Putin afirmou nesta quarta-feira que um segundo turno da eleição presidencial em março é possível, mas que, caso isto ocorra, será uma fonte de "desestabilização para o país".
"Um segundo turno é possível conforme a nossa legislação (...) eu compreendo, e acho que vocês também entendem que um segundo turno significará o prolongamento de uma forma de combate e, portanto, de uma certa desestabilização de nossa situação política", declarou, de acordo com a agência de notícias Interfax, diante de observadores eleitorais russos.
Além disso, Putin disse que existe um risco de seus partidários não comparecerem às urnas no dia 4 de março, confiando em sua vitória antecipadamente.
"Existe o risco de muitas pessoas, meus partidários, não virem, partindo do princípio 'ele vai ganhar, não preciso ir'", acrescentou o ex-agente da KGB.
Vladimir Putin é o grande favorito na eleição presidencial. Os outros candidatos são o bilionário Mikhail Prokhorov e os líderes de três partidos ligados ao Kremlin, o comunista Guennadi Ziouganov, o populista Vladimir Jirinovski e o chefe do partido Rússia justa, Sergueï Mironov.
As pesquisas de opinião apontam para o atual primeiro-ministro russo cerca de 50% das intenções de votos. Em 2000 e 2004 ele venceu as duas eleições com uma larga vantagem já no primeiro turno.
A Rússia enfrenta uma onda de contestação, sem precedentes desde a chegada ao poder de Putin, iniciada depois das eleições legislativas de dezembro, marcadas por fraudes, segundo a oposição e observadores internacionais.
Milhares de russos se manifestaram em Moscou em duas ocasiões em dezembro. Um novo protesto é organizado para acontecer no sábado na capital russa.
Nesta quarta, militantes do movimento opositor russo Solidariedade colocaram nesta uma enorme faixa com a inscrição "Putin, vá embora", em um edifício situado diante do Kremlin, três dias antes de uma importante manifestação em Moscou contra o regime do primeiro-ministro russo.
A faixa amarela de 140 m2, que também mostra uma caricatura do primeiro-ministro Vladimir Putin riscado com uma cruz negra, foi preso num painel publicitário instalado no telhado de um prédio bem diante do Kremlin, sede da presidência russa.
"Nosso objetivo é recordar a todo o mundo que uma manifestação para pedir eleições honestas está prevista para esta semana", explicou à AFP Anastassia Rybachenko, militante do Solidariedade.
Segundo Anastassia Rybatchenko, a faixa foi retirada pelas autoridades uma hora depois.
Há quatro anos no cargo de primeiro-ministro, Putin espera voltar neste ano ao Kremlin, que ele deixou depois de dois mandatos consecutivos (2000-2008).
Moscou - O primeiro-ministro russo Vladimir Putin afirmou nesta quarta-feira que um segundo turno da eleição presidencial em março é possível, mas que, caso isto ocorra, será uma fonte de "desestabilização para o país".
"Um segundo turno é possível conforme a nossa legislação (...) eu compreendo, e acho que vocês também entendem que um segundo turno significará o prolongamento de uma forma de combate e, portanto, de uma certa desestabilização de nossa situação política", declarou, de acordo com a agência de notícias Interfax, diante de observadores eleitorais russos.
Além disso, Putin disse que existe um risco de seus partidários não comparecerem às urnas no dia 4 de março, confiando em sua vitória antecipadamente.
"Existe o risco de muitas pessoas, meus partidários, não virem, partindo do princípio 'ele vai ganhar, não preciso ir'", acrescentou o ex-agente da KGB.
Vladimir Putin é o grande favorito na eleição presidencial. Os outros candidatos são o bilionário Mikhail Prokhorov e os líderes de três partidos ligados ao Kremlin, o comunista Guennadi Ziouganov, o populista Vladimir Jirinovski e o chefe do partido Rússia justa, Sergueï Mironov.
As pesquisas de opinião apontam para o atual primeiro-ministro russo cerca de 50% das intenções de votos. Em 2000 e 2004 ele venceu as duas eleições com uma larga vantagem já no primeiro turno.
A Rússia enfrenta uma onda de contestação, sem precedentes desde a chegada ao poder de Putin, iniciada depois das eleições legislativas de dezembro, marcadas por fraudes, segundo a oposição e observadores internacionais.
Milhares de russos se manifestaram em Moscou em duas ocasiões em dezembro. Um novo protesto é organizado para acontecer no sábado na capital russa.
Nesta quarta, militantes do movimento opositor russo Solidariedade colocaram nesta uma enorme faixa com a inscrição "Putin, vá embora", em um edifício situado diante do Kremlin, três dias antes de uma importante manifestação em Moscou contra o regime do primeiro-ministro russo.
A faixa amarela de 140 m2, que também mostra uma caricatura do primeiro-ministro Vladimir Putin riscado com uma cruz negra, foi preso num painel publicitário instalado no telhado de um prédio bem diante do Kremlin, sede da presidência russa.
"Nosso objetivo é recordar a todo o mundo que uma manifestação para pedir eleições honestas está prevista para esta semana", explicou à AFP Anastassia Rybachenko, militante do Solidariedade.
Segundo Anastassia Rybatchenko, a faixa foi retirada pelas autoridades uma hora depois.
Há quatro anos no cargo de primeiro-ministro, Putin espera voltar neste ano ao Kremlin, que ele deixou depois de dois mandatos consecutivos (2000-2008).