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Putin diz compartilhar sofrimento de russos com crise

"Entendo que é difícil", disse Putin em resposta a uma pergunta sobre inflação, que chegou a 12,9 por cento em 2015

Vladimir Putin: "O aumento no preço dos alimentos é um fenômeno temporário. Os preços irão se estabilizar", afirmou (Sergei Karpukhin / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2016 às 14h45.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, garantiu a seus compatriotas nesta quinta-feira que está tentando aliviar os sofrimentos enfrentados pela população devido à recessão econômica e a um aumento nos preços ao consumidor em consequência das desavenças do Kremlin com o Ocidente.

Putin aproveitou um evento anual transmitido pela televisão durante o qual responde a perguntas de cidadãos comuns de todo o país para adotar um tom conciliador no tocante à política externa, afirmando que a Rússia quer relações amistosas com o resto do mundo.

As primeiras perguntas ao líder russo se concentraram na economia, que encolheu 3,7% no ano passado, resultado da queda do preço do petróleo agravado pelos efeitos de sanções internacionais a Moscou em consequência do conflito na Ucrânia.

"Entendo que é difícil", disse Putin em resposta a uma pergunta sobre inflação , que chegou a 12,9% em 2015.

Os preços subiram devido ao embargo à importação de alimentos da Europa, adotado pelo Kremlin em retaliação às sanções.

"O aumento no preço dos alimentos é um fenômeno temporário. Os preços irão se estabilizar", afirmou.

Em resposta a uma pergunta de uma mulher chamada Yekaterina, da cidade siberiana de Omsk, o mandatário disse que fundos adicionais serão contingenciados para pagar o conserto de buracos nas ruas.

Ele ainda prometeu medidas para tornar os remédios mais baratos nas farmácias.

O presidente russo fez um aceno aos investidores afetados pela desaceleração econômica, dizendo que tem grande consideração pelo ex-ministro das Finanças Alexei Kudrin e que espera que este último possa dar conselhos sobre política econômica.

Os mercados veem Kudrin como um defensor de uma política econômica liberal e da prudência fiscal e temem que ele não tenha mais influência sobre Putin.

No quesito política externa, Putin não exibiu a retórica beligerante que usou em outras ocasiões.

Ele negou que a Rússia esteja cercada de adversários, disse ser a favor de uma solução pacífica e negociada para o conflito na Síria e afirmou que sua nação é amiga da Turquia, ainda que tenha diferenças com seus líderes.

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Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, garantiu a seus compatriotas nesta quinta-feira que está tentando aliviar os sofrimentos enfrentados pela população devido à recessão econômica e a um aumento nos preços ao consumidor em consequência das desavenças do Kremlin com o Ocidente.

Putin aproveitou um evento anual transmitido pela televisão durante o qual responde a perguntas de cidadãos comuns de todo o país para adotar um tom conciliador no tocante à política externa, afirmando que a Rússia quer relações amistosas com o resto do mundo.

As primeiras perguntas ao líder russo se concentraram na economia, que encolheu 3,7% no ano passado, resultado da queda do preço do petróleo agravado pelos efeitos de sanções internacionais a Moscou em consequência do conflito na Ucrânia.

"Entendo que é difícil", disse Putin em resposta a uma pergunta sobre inflação , que chegou a 12,9% em 2015.

Os preços subiram devido ao embargo à importação de alimentos da Europa, adotado pelo Kremlin em retaliação às sanções.

"O aumento no preço dos alimentos é um fenômeno temporário. Os preços irão se estabilizar", afirmou.

Em resposta a uma pergunta de uma mulher chamada Yekaterina, da cidade siberiana de Omsk, o mandatário disse que fundos adicionais serão contingenciados para pagar o conserto de buracos nas ruas.

Ele ainda prometeu medidas para tornar os remédios mais baratos nas farmácias.

O presidente russo fez um aceno aos investidores afetados pela desaceleração econômica, dizendo que tem grande consideração pelo ex-ministro das Finanças Alexei Kudrin e que espera que este último possa dar conselhos sobre política econômica.

Os mercados veem Kudrin como um defensor de uma política econômica liberal e da prudência fiscal e temem que ele não tenha mais influência sobre Putin.

No quesito política externa, Putin não exibiu a retórica beligerante que usou em outras ocasiões.

Ele negou que a Rússia esteja cercada de adversários, disse ser a favor de uma solução pacífica e negociada para o conflito na Síria e afirmou que sua nação é amiga da Turquia, ainda que tenha diferenças com seus líderes.

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