Exame Logo

Puccinelli: Código Florestal deve respeitar diferenças

Governador de Mato Grosso do Sul minimizou uma eventual crise na base de apoio do governo da presidente Dilma depois da aprovação do Código com anistia aos agricultores

O governador avaliou que a anistia aos desmatadores tem de ser proporcional, levando-se em conta o tamanho das propriedades (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 11h39.

São Paulo - O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), considerou extremamente positiva a aprovação pela Câmara dos Deputados do novo Código Florestal. Ele também minimizou uma eventual crise na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação dele, a discussão em torno do tema teve a participação de todos os setores da sociedade e não apenas da base de apoio. O governador ponderou, contudo, que o texto, que ainda vai para o Senado, precisa ser discutido e aperfeiçoado.

"Há pontos que precisam ser melhorados. Não pode se aplicar no Pará o que vai se aplicar em Santa Catarina" disse Puccinelli, ao participar na capital paulista do BIOSforum, evento que discute o desenvolvimento sustentável no País.

O governador avaliou que a anistia aos desmatadores tem de ser proporcional, levando-se em conta o tamanho das propriedades. De acordo com ele, há muitas diferenças entre um produtor de um módulo rural de 2,5 hectares e de um que possua um módulo de 5 mil hectares. "É importante estudar caso a caso", afirmou. "Não criminalizaria. Obrigaria, como governo, aquele produtor a reflorestar, num prazo mínimo possível."

Puccinelli considerou positiva também a medida que concede aos Estados a participação na regulamentação ambiental, mas ressaltou que o debate deve ser ampliado e envolver também os municípios. "Tem de ter participação de municípios, Estados e governo federal", afirmou.

Veja também

São Paulo - O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), considerou extremamente positiva a aprovação pela Câmara dos Deputados do novo Código Florestal. Ele também minimizou uma eventual crise na base de apoio do governo da presidente Dilma Rousseff. Na avaliação dele, a discussão em torno do tema teve a participação de todos os setores da sociedade e não apenas da base de apoio. O governador ponderou, contudo, que o texto, que ainda vai para o Senado, precisa ser discutido e aperfeiçoado.

"Há pontos que precisam ser melhorados. Não pode se aplicar no Pará o que vai se aplicar em Santa Catarina" disse Puccinelli, ao participar na capital paulista do BIOSforum, evento que discute o desenvolvimento sustentável no País.

O governador avaliou que a anistia aos desmatadores tem de ser proporcional, levando-se em conta o tamanho das propriedades. De acordo com ele, há muitas diferenças entre um produtor de um módulo rural de 2,5 hectares e de um que possua um módulo de 5 mil hectares. "É importante estudar caso a caso", afirmou. "Não criminalizaria. Obrigaria, como governo, aquele produtor a reflorestar, num prazo mínimo possível."

Puccinelli considerou positiva também a medida que concede aos Estados a participação na regulamentação ambiental, mas ressaltou que o debate deve ser ampliado e envolver também os municípios. "Tem de ter participação de municípios, Estados e governo federal", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioCódigo florestalDesmatamentoMeio ambientePreservação ambientalTrigo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame