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PT rejeita sigilo eterno, mas é enquadrado pelo Planalto

Líder do partido na Casa quer conhecer os argumentos do governo contra o projeto enviado ao Congresso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009

Ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney foram contra a aprovação do projeto (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 09h32.

São Paulo - A bancada do PT no Senado decidiu ontem, durante almoço, que apoiaria o fim do sigilo eterno dos documentos oficiais previsto no projeto de Lei de Acesso à Informação. Horas depois, avisado da posição do Planalto a favor do sigilo dos documentos considerados ultrassecretos, o líder do partido na Casa, Humberto Costa (PE), admitiu que rediscutirá o assunto com a bancada e solicitou reunião com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para conhecer os argumentos do governo.

"O governo deve ter tido suas razões para mudar de posição", afirmou Costa. A intenção inicial da bancada petista era apoiar a proposta aprovada na Câmara, segundo a qual os documentos históricos só podem permanecer sob sigilo por no máximo 50 anos - 25 anos com única possibilidade de renovação pelo mesmo período.

Para atender a uma reivindicação dos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) - integrantes da base governista -, o Palácio do Planalto mudou de posição. A discussão sobre documentos sigilosos tem como base projeto enviado ao Congresso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A bancada do PT no Senado decidiu ontem, durante almoço, que apoiaria o fim do sigilo eterno dos documentos oficiais previsto no projeto de Lei de Acesso à Informação. Horas depois, avisado da posição do Planalto a favor do sigilo dos documentos considerados ultrassecretos, o líder do partido na Casa, Humberto Costa (PE), admitiu que rediscutirá o assunto com a bancada e solicitou reunião com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para conhecer os argumentos do governo.

"O governo deve ter tido suas razões para mudar de posição", afirmou Costa. A intenção inicial da bancada petista era apoiar a proposta aprovada na Câmara, segundo a qual os documentos históricos só podem permanecer sob sigilo por no máximo 50 anos - 25 anos com única possibilidade de renovação pelo mesmo período.

Para atender a uma reivindicação dos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP) - integrantes da base governista -, o Palácio do Planalto mudou de posição. A discussão sobre documentos sigilosos tem como base projeto enviado ao Congresso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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