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PSDB tentará criar CPI para investigar Palocci

Partido quer investigar "tráfico de influência" praticado por Antonio Palocci depois de denúncias do aumento de até 20 vezes de seu patrimônio nos últimos quatro anos

Para a CPI de Palocci sair do papel é necessário colher assinaturas de 171 deputados e 27 senadores (Renato Araújo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 14h14.

Brasília - O PSDB vai propor a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar "suposto tráfico de influência" do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. A iniciativa foi anunciada hoje pelos líderes do partido na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP); e no Senado, Alvaro Dias (PR). A proposta é de uma CPI mista, e a coleta de assinaturas começará na próxima semana.

Para que a CPI saia do papel é necessário colher assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Esta é a iniciativa mais forte do PSDB contra Palocci, pois até agora o partido tinha sido cauteloso. Após a revelação de que Palocci aumentou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos, ele está no centro da primeira turbulência política do governo Dilma Rousseff.

O jornal O Estado de S.Paulo afirma, na edição desta sexta-feira, que em documento que deve ser enviado hoje à Procuradoria-Geral da República (PGR), "Palocci informa que trabalhou para pelo menos 20 empresas, incluindo bancos, montadoras e indústrias e que boa parte dos pagamentos foi concentrada entre novembro e dezembro do ano passado, quando anunciou aos clientes que não mais atuaria no ramo de consultoria".

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Para que a CPI saia do papel é necessário colher assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. Esta é a iniciativa mais forte do PSDB contra Palocci, pois até agora o partido tinha sido cauteloso. Após a revelação de que Palocci aumentou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos, ele está no centro da primeira turbulência política do governo Dilma Rousseff.

O jornal O Estado de S.Paulo afirma, na edição desta sexta-feira, que em documento que deve ser enviado hoje à Procuradoria-Geral da República (PGR), "Palocci informa que trabalhou para pelo menos 20 empresas, incluindo bancos, montadoras e indústrias e que boa parte dos pagamentos foi concentrada entre novembro e dezembro do ano passado, quando anunciou aos clientes que não mais atuaria no ramo de consultoria".

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