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PSDB e PT conquistam as maiores cidades; PMDB, o maior número

Serra é o novo prefeito de São Paulo; em Porto Alegre, PPS vence o PT

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 15h17.

O PT e o PSDB saíram das eleições 2004 como os líderes nos maiores colégios eleitorais do país. Apesar de aparecer em segundo lugar no número de prefeitos eleitos, o PSDB conquistou o maior colégio eleitoral do país: a prefeitura de São Paulo. O candidato José Serra venceu a prefeita Marta Suplicy, candidata do PT à reeleição, com 54,86% dos 7,7 milhões de votos da maior cidade brasileira. Até as eleições deste ano, o PSDB não governava nenhuma cidade com mais de 1 milhão de eleitores. A partir de 2005, o partido vai administrar 13 dos municípios com mais de 200 mil votantes. Além de São Paulo, o PSDB governará Curitiba que tem 1.179.223 eleitores.

O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também venceu em colégios eleitorais com mais de 200 mil eleitores. O PT ganhou as eleições em três cidades com mais de 1 milhão de votantes Recife, Belo Horizonte e Fortaleza e outras 12 com eleitorado entre 200 mil e 1 milhão.

A derrota do PT em São Paulo, onde a petista Marta Suplicy obteve cerca de 45,14% dos votos válidos, marcou pela dimensão do município. Entretanto, politicamente marcante, foi o resultado em Porto Alegre, onde o candidato José Fogaça (PPS) derrotou o candidato e ex-prefeito da capital gaúcha Raul Pont. Caso o PT vencesse, iria para o quinto mandato consecutivo. A despeito das duas derrotas, o PT foi o partido que obteve o maior crescimento em número de prefeituras. Os petistas conseguiram elger 409 prefeitos. Em 2000, foram 187.

PMDB: maior capilaridade

Apesar de ter reduzido o número de prefeituras, o PMDB manteve-se como o partido de maior capilaridade do país em pequenos e médios municípios. Neste ano, o partido conquistou 1 059 cidades. Em 2000, - foram 1 257 prefeitos. Nas 60 cidades que têm entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, o PMDB fez oito prefeitos. Nos oito municípios com mais de 1 milhão de eleitores, no entanto, o partido não elegeu nenhum prefeito.

No ranking do número de prefeituras conquistadas, o PFL está em terceiro lugar com 789 cidades administradas. Em 2000, os pefelistas elegeram 1 028 prefeitos sendo três com mais de 1 milhão de eleitores: Salvador, Rio de Janeiro e Curitiba. Em 2004, os pefelistas perderam as capitais da Bahia e do Paraná e mantiveram, com César Maia, o Rio de Janeiro, segundo maior colégio eleitoral do país. Nas 60 cidades que têm entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, o PFL não fez nenhum prefeito.

O PP manteve-se como o quarto maior partido do país em número de prefeituras, seguindo o mesmo caminho dos três primeiros: uma redução de cidades comparando-se com as conquistadas em 2000. Neste ano, os progressistas elegeram 551 prefeitos contra 618 há quatro anos. O partido não fez nenhuma prefeitura com mais de 1 milhão de eleitores e elegeu duas com mais de 200 mil votantes.

Já o PTB apresentou um crescimento nestas eleições, comparando-se com o número de cidades conquistadas em 2000, que foi 398. Neste ano, o partido elegeu 425 prefeitos, dois deles em cidades entre 200 mil e 1 milhão de eleitores, Juiz de Fora (MG) e Belém (PA).

O PL, a exemplo do PT e do PTB, também ampliou o número de prefeituras. Das 234 que tinha em 2000 o partido saltou para 382. Todas, no entanto, com menos de 200 mil eleitores. O PPS aumentou em 140 o número de prefeituras, se comparado com o pleito de 2000, quando passou a administrar 166 cidades. Dos 306 municípios que serão governados pelo partido, quatro tem mais de 200 mil eleitores. Destes, Porto Alegre, que será administrada por José Fogaça, tem mais de 1 milhão de eleitores.

O PDT, que governa 288 cidades, elegeu neste ano 305 prefeituras. Destas, sete tem entre 200 mil e 1 milhão de eleitores. O maior trunfo dos pedetistas nesta eleição, no entanto, foi a conquista de Salvador - quarto maior colégio eleitoral do país.

Já o PSB aumentou o número de prefeitos de 133, em 2000, para 176 nas eleições de 2004. Os socialistas administrarão sete cidades com mais de 200 mil eleitores. Nenhuma, entretanto, com mais de 1 milhão de votantes.

Com informações da Agência Brasil.

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