Próxima Era Glacial pode ser atrasada por emissões de CO2
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge mostra que o dióxido de carbono pode retardar o início da próxima Era Glacial
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 11h37.
São Paulo - O efeito que as emissões de CO2 na atmosfera têm sobre o clima é constantemente alvo de estudos. Uma nova pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge mostra que este dióxido de carbono pode até mesmo retardar o início da próxima Era Glacial.
A última era do gelo terminou há aproximadamente 11.500 anos. Segundo os especialistas é provável que o evento se repita em 1.500 anos. No entanto, este prazo pode ser estendido, devido à influência do aquecimento global.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, explicou Luke Skinne, coordenador da pesquisa, à BBC.
O conteúdo científico, que projeta uma Era Glacial tardia, serviu como base para a argumentação dos grupos contrários aos ambientalistas. O Global Warming Policy Foundation é um dos grupos que se diz a favor de um “efeito estufa sustentado”, ou seja, apóiam a ideia de injetar os gases de efeito estufa na atmosfera com o intuito de controlar o clima e impedir o resfriamento da Terra para evitar uma possível extinção dos humanos.
Skinner, explica que essa é uma discussão que ainda deve ser muito analisada, por implicar consequências enormes. Ele também ressalta que existe diferença entre liberar CO2 no clima quente e no frio e é possível que nós não possamos lidar com o resultado destes experimentos.
São Paulo - O efeito que as emissões de CO2 na atmosfera têm sobre o clima é constantemente alvo de estudos. Uma nova pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge mostra que este dióxido de carbono pode até mesmo retardar o início da próxima Era Glacial.
A última era do gelo terminou há aproximadamente 11.500 anos. Segundo os especialistas é provável que o evento se repita em 1.500 anos. No entanto, este prazo pode ser estendido, devido à influência do aquecimento global.
“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, explicou Luke Skinne, coordenador da pesquisa, à BBC.
O conteúdo científico, que projeta uma Era Glacial tardia, serviu como base para a argumentação dos grupos contrários aos ambientalistas. O Global Warming Policy Foundation é um dos grupos que se diz a favor de um “efeito estufa sustentado”, ou seja, apóiam a ideia de injetar os gases de efeito estufa na atmosfera com o intuito de controlar o clima e impedir o resfriamento da Terra para evitar uma possível extinção dos humanos.
Skinner, explica que essa é uma discussão que ainda deve ser muito analisada, por implicar consequências enormes. Ele também ressalta que existe diferença entre liberar CO2 no clima quente e no frio e é possível que nós não possamos lidar com o resultado destes experimentos.