Próxima edição de Charlie Hebdo terá tiragem de três milhões
O aumento na quantidade de exemplares, segundo informou a imprensa francesa, responde à avalanche de pedidos recebidos tanto na França quanto no exterior
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 17h37.
Paris - O próximo número da revista de humor francesa "Charlie Hebdo", que estará de volta às bancas na quarta-feira após o atentado, terá uma tiragem de três milhões de exemplares, dois milhões a mais do que o previsto inicialmente, anunciou nesta segunda-feira sua distribuidora, MLP.
O aumento na quantidade de exemplares, segundo informou a imprensa francesa, responde à avalanche de pedidos recebidos tanto na França quanto no exterior.
"Terá uma distribuição excepcional como gesto de vida e de sobrevivência", disse hoje à rede "BFMTV" o advogado da revista, Richard Malka.
Já o redator chefe, Gérard Biard, explicou também aos meios de comunicação que não querem fazer um "número necrológico".
"Charlie Hebdo" costumava colocar à venda 60 mil exemplares, e como medida excepcional nesta ocasião, segundo acrescentou um de seus cartunistas, Patrick Pelloux, o próximo número será traduzido em 16 idiomas, e terá oito páginas, em vez das 16 habituais.
O atentado na última quarta-feira causou a morte a oito jornalistas do "Charlie Hebdo", entre eles o diretor, Stéphane Charbonnier, "Charb", e quatro dos mais conhecidos caricaturistas da França.
Os demais membros da redação trabalham de forma temporária nos escritórios do jornal "Libération", protegidos por um amplo cerco policial.
O ataque à revista, e outros dois posteriores cometidos nos dias 8 e 9 de janeiro por outro islamita radical, que causaram a morte de outras cinco pessoas, deram lugar ontem às maiores manifestações de protesto da história da França, com cerca de quatro milhões de participantes em todo o país.
Paris - O próximo número da revista de humor francesa "Charlie Hebdo", que estará de volta às bancas na quarta-feira após o atentado, terá uma tiragem de três milhões de exemplares, dois milhões a mais do que o previsto inicialmente, anunciou nesta segunda-feira sua distribuidora, MLP.
O aumento na quantidade de exemplares, segundo informou a imprensa francesa, responde à avalanche de pedidos recebidos tanto na França quanto no exterior.
"Terá uma distribuição excepcional como gesto de vida e de sobrevivência", disse hoje à rede "BFMTV" o advogado da revista, Richard Malka.
Já o redator chefe, Gérard Biard, explicou também aos meios de comunicação que não querem fazer um "número necrológico".
"Charlie Hebdo" costumava colocar à venda 60 mil exemplares, e como medida excepcional nesta ocasião, segundo acrescentou um de seus cartunistas, Patrick Pelloux, o próximo número será traduzido em 16 idiomas, e terá oito páginas, em vez das 16 habituais.
O atentado na última quarta-feira causou a morte a oito jornalistas do "Charlie Hebdo", entre eles o diretor, Stéphane Charbonnier, "Charb", e quatro dos mais conhecidos caricaturistas da França.
Os demais membros da redação trabalham de forma temporária nos escritórios do jornal "Libération", protegidos por um amplo cerco policial.
O ataque à revista, e outros dois posteriores cometidos nos dias 8 e 9 de janeiro por outro islamita radical, que causaram a morte de outras cinco pessoas, deram lugar ontem às maiores manifestações de protesto da história da França, com cerca de quatro milhões de participantes em todo o país.