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Protestos estão em fase de ataques seletivos, diz general

O principal chefe militar disse que protestos entraram em uma segunda fase, que é caracterizada por ataques seletivos de células terroristas


	Manifestante venezuelana posa para foto: alguns dos protestos populares terminaram em fatos de violência que provocaram a morte de 41 pessoas
 (REUTERS/Jorge Silva)

Manifestante venezuelana posa para foto: alguns dos protestos populares terminaram em fatos de violência que provocaram a morte de 41 pessoas (REUTERS/Jorge Silva)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 14h02.

Caracas - O principal chefe militar venezuelano, o general Vladimir Padrino, disse nesta terça-feira que os protestos populares que começaram em fevereiro entraram em uma segunda fase que é caracterizada por "ataques seletivos" de "células terroristas".

"2da Fase: continuam ataques seletivos a unidades de transporte público por células paramilitares e terroristas" e "Terroristas encapuzados incendeiam unidade misturadora de cimento. Método seletivo de alvos?", indicou Padrino no Twitter.

O chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) também publicou na rede social fotografias nas quais se veem os veículos destruídos nas cidades de San Cristóbal e Valência por encapuzados que também rotulou de "vândalos".

Desde que em 12 de fevereiro começou uma onda de protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro, o chefe do CEOFANB adverte sobre um "golpe de Estado contínuo", que, diz, será cumprido por fases.

A primeira delas privilegiou as "guarimbas" (barricadas) levantadas principalmente por moradores de cidades acomodados frente a suas residências, assinalou.

Alguns dos protestos populares terminaram em fatos de violência que provocaram a morte de 41 pessoas.

O general indicou em entrevista em 13 de abril que na primeira fase também foram registradas chamadas de altos comandantes da FANB para que organizem a derrocada de Maduro.

"São chamados subversivos, desrespeitosos" que provêm, entre outros, de antigos chefes militares que principalmente vivem "no exterior e subestimam, definitivamente, a consciência patriótica e constitucional que tem a FANB" e que também refletem "um grau de subestimação ao povo", disse Padrino esse dia ao canal "Televen".

Maduro indicou no final de março que três generais de Aviação foram detidos depois que diretores gerentes de nível médio relataram ter sido "convocados para um golpe de Estado."

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