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Protesto contra mineradora no Peru deixa um morto

Uma pessoa morreu e ao menos outra ficou ferida em choques entre a polícia e trabalhadores de mineradora no sul do Peru, paralisada por greve

Manifestantes e policiais em confronto durante protesto contra instalação de mina (Arquivos/AFP)

Manifestantes e policiais em confronto durante protesto contra instalação de mina (Arquivos/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 20h59.

Lima - Uma pessoa morreu e ao menos outra ficou ferida nesta segunda-feira em choques entre a polícia e trabalhadores da mineradora de capital chinês Shougang, no sul do Peru, que está paralisada por uma greve há sete dias.

"Temos o registro de um trabalhador morto por um impacto de bala no rosto e outro ferido após confrontos com a polícia", disse à imprensa o doutor Juan Aguado, do Hospital de Nazca, próximo à zona do conflito.

O confronto ocorreu na manhã desta segunda-feira, quando dezenas de manifestantes tentaram bloquear as vias de acesso à cidade de Marcona (460 km ao sul de Lima), que está sem comércio e transportes há sete dias devido à greve.

Segundo a polícia, os manifestantes invadiram os escritórios da Shoungang Ferro Peru e destruíram as instalações.

Os trabalhadores protestam contra a demissão "arbitrária" de mais de 60 operários da mineradora, única produtora de ferro no Peru.

Na sexta-feira, o governo peruano decretou o estado de emergência na província de Islay, região de Arequipa, onde os protestos contra o projeto de mineração Tía María já deixaram quatro mortos em dois meses.

O regime de exceção, que ficará em vigor até 23 de julho, dá plenos poderes às forças armadas e policiais para deter qualquer pessoa suspeita por atos violentos nos protestos contra o projeto de mineração executado pela Southern Peru, filial da mexicana Southern Copper (Grupo México), na região de Arequipa.

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