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Declaração sobre Chávez causa primeiro atrito na Celac

Ex-presidente venezuelano continua causando polêmica dez meses depois de sua morte

Hugo Chávez no Palácio de Miraflores em 29 de março de 2012 (Ho/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 11h54.

Havana - O ex-presidente venezuelano Hugo Chávez continua causando polêmica dez meses depois de sua morte e foi o motivo neste fim de semana do primeiro atrito na cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac), em Havana.

Os coordenadores estão elaborando o rascunho da declaração final que será assinada pelos governantes na próxima quarta-feira, dia do encerramento da cúpula.

Uma proposta de declaração reconhecendo Chávez como o grande promotor da criação da Celac em 2011, provocou uma discussão entre os delegados de Cuba e do Panamá.

O coordenador do Panamá, Floreal Garrido, pediu a eliminação de um parágrafo por achá-lo muito redundante em seus elogios a Chávez, o que iniciou uma tensa troca de palavras com o vice-chanceler cubano Aberlardo Moreno.

Depois desse momento delicado entre Cuba e Panamá, os delegados acertaram uma nova versão do parágrafo sobre Chávez, e nem o vice-chanceler cubano nem o delegado panamenho quiseram fazer comentários a respeito com a imprensa.

Panamá é o único país cujo presidente, Ricardo Martinelli, anunciou que não participará na cúpula da Celac para manifestar seu mal-estar pelo caso envolvendo o navio norte-coreano capturado em julho no Canal do Panamá com armas cubanas em sua carga, em violação a um embargo da ONU.

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Uma proposta de declaração reconhecendo Chávez como o grande promotor da criação da Celac em 2011, provocou uma discussão entre os delegados de Cuba e do Panamá.

O coordenador do Panamá, Floreal Garrido, pediu a eliminação de um parágrafo por achá-lo muito redundante em seus elogios a Chávez, o que iniciou uma tensa troca de palavras com o vice-chanceler cubano Aberlardo Moreno.

Depois desse momento delicado entre Cuba e Panamá, os delegados acertaram uma nova versão do parágrafo sobre Chávez, e nem o vice-chanceler cubano nem o delegado panamenho quiseram fazer comentários a respeito com a imprensa.

Panamá é o único país cujo presidente, Ricardo Martinelli, anunciou que não participará na cúpula da Celac para manifestar seu mal-estar pelo caso envolvendo o navio norte-coreano capturado em julho no Canal do Panamá com armas cubanas em sua carga, em violação a um embargo da ONU.

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