Declaração sobre Chávez causa primeiro atrito na Celac
Ex-presidente venezuelano continua causando polêmica dez meses depois de sua morte
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 11h54.
Havana - O ex-presidente venezuelano Hugo Chávez continua causando polêmica dez meses depois de sua morte e foi o motivo neste fim de semana do primeiro atrito na cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac), em Havana.
Os coordenadores estão elaborando o rascunho da declaração final que será assinada pelos governantes na próxima quarta-feira, dia do encerramento da cúpula.
Uma proposta de declaração reconhecendo Chávez como o grande promotor da criação da Celac em 2011, provocou uma discussão entre os delegados de Cuba e do Panamá.
O coordenador do Panamá, Floreal Garrido, pediu a eliminação de um parágrafo por achá-lo muito redundante em seus elogios a Chávez, o que iniciou uma tensa troca de palavras com o vice-chanceler cubano Aberlardo Moreno.
Depois desse momento delicado entre Cuba e Panamá, os delegados acertaram uma nova versão do parágrafo sobre Chávez, e nem o vice-chanceler cubano nem o delegado panamenho quiseram fazer comentários a respeito com a imprensa.
Panamá é o único país cujo presidente, Ricardo Martinelli, anunciou que não participará na cúpula da Celac para manifestar seu mal-estar pelo caso envolvendo o navio norte-coreano capturado em julho no Canal do Panamá com armas cubanas em sua carga, em violação a um embargo da ONU.
Havana - O ex-presidente venezuelano Hugo Chávez continua causando polêmica dez meses depois de sua morte e foi o motivo neste fim de semana do primeiro atrito na cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (Celac), em Havana.
Os coordenadores estão elaborando o rascunho da declaração final que será assinada pelos governantes na próxima quarta-feira, dia do encerramento da cúpula.
Uma proposta de declaração reconhecendo Chávez como o grande promotor da criação da Celac em 2011, provocou uma discussão entre os delegados de Cuba e do Panamá.
O coordenador do Panamá, Floreal Garrido, pediu a eliminação de um parágrafo por achá-lo muito redundante em seus elogios a Chávez, o que iniciou uma tensa troca de palavras com o vice-chanceler cubano Aberlardo Moreno.
Depois desse momento delicado entre Cuba e Panamá, os delegados acertaram uma nova versão do parágrafo sobre Chávez, e nem o vice-chanceler cubano nem o delegado panamenho quiseram fazer comentários a respeito com a imprensa.
Panamá é o único país cujo presidente, Ricardo Martinelli, anunciou que não participará na cúpula da Celac para manifestar seu mal-estar pelo caso envolvendo o navio norte-coreano capturado em julho no Canal do Panamá com armas cubanas em sua carga, em violação a um embargo da ONU.