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Programa da ONU suspende ajuda a 1,7 mi de refugiados sírios

Falta de recursos obrigou o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas a interromper o fornecimento de cupons de alimentação

Refugiados sírios: programa de cupons eletrônicos já injetou cerca de 800 milhões de dólares no comércio local dos países que acolhem refugiados (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 11h20.

Genebra - A falta de recursos obrigou o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (PMA) a interromper o fornecimento de cupons de alimentação para 1,7 milhão de refugiados sírios na Jordânia, no Líbano , na Turquia , no Iraque e no Egito, informou a agência nesta segunda-feira.

“Sem os cupons da PMA, muitas famílias passarão fome. Para os refugiados que já lutam para sobreviver ao inverno local severo, as consequências da suspensão desta assistência serão devastadoras”, afirmou o PMA, que precisa de 64 milhões de dólares para amparar os refugiados durante o mês de dezembro.

O programa de cupons eletrônicos já injetou cerca de 800 milhões de dólares no comércio local dos países que acolhem refugiados, e o PMA irá retomá-lo imediatamente se novos fundos chegarem, disse o comunicado da entidade.

No mês passado, o PMA havia alertado que poderia ser forçado a impor tal suspensão e que poderia ter que anunciar uma medida semelhante em janeiro para pessoas que dependem de ajuda dentro da Síria.

A agência já reduziu as rações de 4,25 milhões de pessoas no país.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) declarou que a falta de financiamento o forçou a priorizar o auxílio que presta aos necessitados às vésperas do inverno, dando preferência a pessoas em altitudes mais altas, mais expostas ao frio, e aos refugiados mais vulneráveis, como recém-nascidos.

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Genebra - A falta de recursos obrigou o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (PMA) a interromper o fornecimento de cupons de alimentação para 1,7 milhão de refugiados sírios na Jordânia, no Líbano , na Turquia , no Iraque e no Egito, informou a agência nesta segunda-feira.

“Sem os cupons da PMA, muitas famílias passarão fome. Para os refugiados que já lutam para sobreviver ao inverno local severo, as consequências da suspensão desta assistência serão devastadoras”, afirmou o PMA, que precisa de 64 milhões de dólares para amparar os refugiados durante o mês de dezembro.

O programa de cupons eletrônicos já injetou cerca de 800 milhões de dólares no comércio local dos países que acolhem refugiados, e o PMA irá retomá-lo imediatamente se novos fundos chegarem, disse o comunicado da entidade.

No mês passado, o PMA havia alertado que poderia ser forçado a impor tal suspensão e que poderia ter que anunciar uma medida semelhante em janeiro para pessoas que dependem de ajuda dentro da Síria.

A agência já reduziu as rações de 4,25 milhões de pessoas no país.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) declarou que a falta de financiamento o forçou a priorizar o auxílio que presta aos necessitados às vésperas do inverno, dando preferência a pessoas em altitudes mais altas, mais expostas ao frio, e aos refugiados mais vulneráveis, como recém-nascidos.

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