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Programa da ONU registra redução de casos de aids

Em 2012, foram 2,3 milhões de novas pessoas infectadas, foi a primeira vez que a ONU registrou queda na quantidade de novos casos da doença


	Símbolo da luta contra a Aids: estima-se que aproximadamente 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tiveram acesso ao tratamento contra a aids em 2012
 (Alexa Stankovic/AFP)

Símbolo da luta contra a Aids: estima-se que aproximadamente 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tiveram acesso ao tratamento contra a aids em 2012 (Alexa Stankovic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 12h23.

Brasília - O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) informou hoje (23) que, no ano passado, em comparação com 2001, houve redução de 52% na quantidade de novos casos de infecções pelo vírus HIV entre crianças e de 33% entre crianças e adultos.

Em 2012, foram 2,3 milhões de novas pessoas infectadas, entre as quais aproximadamente 260 mil crianças. Foi a primeira vez que o órgão das Nações Unidas (ONU) registrou queda na quantidade de novos casos da doença.

De acordo com o Unaids, a epidemia de aids foi globalmente interrompida e revertida, o que aproxima o mundo do cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio número 6 (ODM-6), sobre o combate à aids. Segundo o programa da ONU, no entanto, a corrida pelo acesso universal ao tratamento do HIV não foi concluída. A meta é atingir 15 milhões de pessoas.

"Não podemos só cumprir a meta de 2015 de 15 milhões de pessoas com acesso ao tratamento, mas também devemos ir além e ter a visão e o compromisso para garantir que ninguém seja deixado para trás ", disse o diretor executivo do Unaids, Michel Sidibé.

Segundo o programa, as mortes relacionadas à doença também tiveram queda de 30%, devido à expansão do acesso ao tratamento com antirretrovirais.

Estima-se que aproximadamente 9,7 milhões de pessoas em países de baixa e média renda tiveram acesso ao tratamento contra a aids em 2012, aumento de 20% em relação ao ano anterior. O estudo pode ser consultado em inglês no site da Unaids.

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