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Procuradoria confirma destituição do prefeito de Bogotá

Não cabe recurso à decisão do procurador-geral Alejandro Ordóñez, que também proibiu Gustavo Petro de ocupar cargos públicos durante 15 anos


	Gustavo Petro, prefeito de Bogotá: segundo procuradoria-geral, Petro violou os princípios constitucionais "livre empreendimento" e "concorrência"
 (Ignacio Prieto/Divulgação via Reuters)

Gustavo Petro, prefeito de Bogotá: segundo procuradoria-geral, Petro violou os princípios constitucionais "livre empreendimento" e "concorrência" (Ignacio Prieto/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 16h05.

Bogotá - A procuradoria-geral colombiana ratificou nesta segunda-feira a destituição do prefeito de Bogotá, Gustavo Petro. Não cabe recurso à decisão do procurador-geral Alejandro Ordóñez, que também proibiu Petro de ocupar cargos públicos durante 15 anos.

A decisão foi publicada hoje à tarde na página da procuradoria-geral da Colômbia na internet. Não ficou claro, no entanto, quem substituirá o prefeito nem se a medida tem efeito imediato.

Ex-senador de 53 anos de idade, Petro militou no grupo guerrilheiro agora pacificado Movimento 19 de Abril (M-19). O prefeito ainda não se pronunciou sobre a destituição.

Ordóñez já havia decidido pelas punições em 9 de dezembro, mas Petro recorreu. Segundo o procurador-geral, o prefeito bogotano cometeu "falta gravíssima" ao mudar por decreto o sistema de coleta de lixo na capital colombiana em dezembro de 2012 em uma tentativa de fazer frente à "máfia do lixo" local.

Segundo a procuradoria-geral, Petro violou os princípios constitucionais "livre empreendimento" e "concorrência".

O cargo de prefeito de Bogotá é a segunda função eletiva mais importante da Colômbia, abaixo somente da Presidência da República. Fonte: Associated Press.

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