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Processo de paz na Colômbia depende de acordo em 2015

Para o presidente Juan Manuel Santos, o processo de paz da Colômbia corre o risco de recuar, a menos que um acordo possa ser alcançado em 2015

Juan Manuel Santos: "O próximo ano deveria ser o ano da paz porque, se não for, parece-me que a partir daí seria difícil continuar esse processo indefinidamente", disse o presidente colombiano (Jose Miguel Gomez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2014 às 13h54.

Bogotá  - O processo de paz da Colômbia com os rebeldes marxistas corre o risco de recuar, a menos que um acordo possa ser alcançado no próximo ano para acabar com 50 anos de guerra, disse o presidente Juan Manuel Santos, em uma entrevista publicada neste domingo.

O governo tem negociado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( FARC ) durante os últimos dois anos para resolver o conflito, que já matou mais de 200 mil pessoas.

"O próximo ano deveria ser o ano da paz porque, se não for, parece-me que a partir daí seria difícil continuar esse processo indefinidamente" Santos, que está a pouco mais de 100 dias em seu segundo mandato, disse ao jornal El Tiempo.

"Eu não quero dar um prazo", acrescentou o presidente. "Estamos em um momento crucial e se não formos para a frente, vamos começar a voltar".

Quando as negociações começaram em 2012, Santos disse que o processo seria uma questão de meses, não anos. Mais tarde, o presidente disse que a paz seria assinada este ano.

Os negociadores até agora alcançaram acordos parciais em três dos cinco pontos da agenda: participação política para as FARC, o fim do comércio ilegal de drogas e a reforma agrária.

Acordos sobre justiça e reparações para as vítimas e a desmobilização das FARC, o que analistas dizem serem os pontos mais difíceis, ainda estão sendo negociados.

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O governo tem negociado com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( FARC ) durante os últimos dois anos para resolver o conflito, que já matou mais de 200 mil pessoas.

"O próximo ano deveria ser o ano da paz porque, se não for, parece-me que a partir daí seria difícil continuar esse processo indefinidamente" Santos, que está a pouco mais de 100 dias em seu segundo mandato, disse ao jornal El Tiempo.

"Eu não quero dar um prazo", acrescentou o presidente. "Estamos em um momento crucial e se não formos para a frente, vamos começar a voltar".

Quando as negociações começaram em 2012, Santos disse que o processo seria uma questão de meses, não anos. Mais tarde, o presidente disse que a paz seria assinada este ano.

Os negociadores até agora alcançaram acordos parciais em três dos cinco pontos da agenda: participação política para as FARC, o fim do comércio ilegal de drogas e a reforma agrária.

Acordos sobre justiça e reparações para as vítimas e a desmobilização das FARC, o que analistas dizem serem os pontos mais difíceis, ainda estão sendo negociados.

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